Nós vamos lutar até o fim e não vamos morrer na praia", afirma o prefeito de Santo Antônio da Platina, Pedro de Oliveira Neto |
Santo Antônio da Platina - A disputa pelo curso de Medicina no Norte Pioneiro ficou ainda mais acirrada após a indicação de Cornélio Procópio para sediar o curso. A recomendação foi feita pela comissão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que visitou as três cidades pretendentes no mês passado (Bandeirantes, Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina).
A informação de que Cornélio Procópio foi a escolhida pelos representantes da UFPR foi divulgada com exclusividade pela FOLHA na quarta-feira passada, com base no estudo, de caráter reservado, encaminhado ao Ministério da Educação (MEC).
A notícia teve ampla repercussão no Norte Pioneiro e causou insatisfação entre os representantes das cidades não indicadas. Os municípios de Bandeirantes e Santo Antônio da Platina vinham fazendo um trabalho de articulação política nos bastidores para sediar o curso.
A intenção de ter o curso de Medicina é tanta que a instalação de unidades do campus da UFPR com outros cursos nas três cidades nem foi considerada.
O prefeito de Santo Antônio da Platina, Pedro Claro de Oliveira Neto (DEM), ficou indignado com a notícia. Ele e outros prefeitos da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) foram de imediato para Brasília em busca de uma resposta na Casa Civil. Ele disse que foram informados que ainda não havia sido tomada uma decisão sobre o assunto e que este detalhe era de competência do governo federal e não de uma comissão de estudos da universidade. "Essa informação nos deixou mais aliviados. Nós vamos lutar até o fim e não vamos morrer na praia", afirmou.
Para o prefeito, a cidade de Santo Antônio reúne mais condições para sediar o curso de Medicina do que as outras duas pretendentes. Oliveira diz que a cidade está mais distante de Londrina e, portanto, teria condições de atender melhor as cidades próximas; que tem dois hospitais, sendo um regional, e que a Prefeitura oferece três opções de terreno para a instalação da faculdade.
A Prefeitura de Santo Antônio da Platina divulgou, inclusive, uma nota oficial com duas páginas onde faz uma relação da estrutura que a cidade dispõe na área de saúde e revela uma divisão entre as duas associações de municípios da região, a Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop) e a Amunorpi. "O Norte Pioneiro não se sente representado por Cornélio Procópio. Em nada alterará a realidade do nosso povo a instalação de um polo universitário no segmento de saúde próximo a Londrina. Nossos doentes, bem como os jovens que buscam maiores oportunidades de ensino superior, continuarão reféns de transporte rodoviário e ambulância, vivendo em um vácuo de oferta de serviços públicos em educação superior e saúde", diz a nota.
O prefeito de Bandeirantes, Celso Silva (PDT) também foi procurado pela reportagem da FOLHA, mas não quis falar sobre o assunto. Disse apenas que vai respeitar a decisão do Ministério da Educação, qualquer que seja ela.
A informação de que Cornélio Procópio foi a escolhida pelos representantes da UFPR foi divulgada com exclusividade pela FOLHA na quarta-feira passada, com base no estudo, de caráter reservado, encaminhado ao Ministério da Educação (MEC).
A notícia teve ampla repercussão no Norte Pioneiro e causou insatisfação entre os representantes das cidades não indicadas. Os municípios de Bandeirantes e Santo Antônio da Platina vinham fazendo um trabalho de articulação política nos bastidores para sediar o curso.
A intenção de ter o curso de Medicina é tanta que a instalação de unidades do campus da UFPR com outros cursos nas três cidades nem foi considerada.
O prefeito de Santo Antônio da Platina, Pedro Claro de Oliveira Neto (DEM), ficou indignado com a notícia. Ele e outros prefeitos da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) foram de imediato para Brasília em busca de uma resposta na Casa Civil. Ele disse que foram informados que ainda não havia sido tomada uma decisão sobre o assunto e que este detalhe era de competência do governo federal e não de uma comissão de estudos da universidade. "Essa informação nos deixou mais aliviados. Nós vamos lutar até o fim e não vamos morrer na praia", afirmou.
Para o prefeito, a cidade de Santo Antônio reúne mais condições para sediar o curso de Medicina do que as outras duas pretendentes. Oliveira diz que a cidade está mais distante de Londrina e, portanto, teria condições de atender melhor as cidades próximas; que tem dois hospitais, sendo um regional, e que a Prefeitura oferece três opções de terreno para a instalação da faculdade.
A Prefeitura de Santo Antônio da Platina divulgou, inclusive, uma nota oficial com duas páginas onde faz uma relação da estrutura que a cidade dispõe na área de saúde e revela uma divisão entre as duas associações de municípios da região, a Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop) e a Amunorpi. "O Norte Pioneiro não se sente representado por Cornélio Procópio. Em nada alterará a realidade do nosso povo a instalação de um polo universitário no segmento de saúde próximo a Londrina. Nossos doentes, bem como os jovens que buscam maiores oportunidades de ensino superior, continuarão reféns de transporte rodoviário e ambulância, vivendo em um vácuo de oferta de serviços públicos em educação superior e saúde", diz a nota.
O prefeito de Bandeirantes, Celso Silva (PDT) também foi procurado pela reportagem da FOLHA, mas não quis falar sobre o assunto. Disse apenas que vai respeitar a decisão do Ministério da Educação, qualquer que seja ela.
Eli Araujo
Reportagem Local
Reportagem Local
Nenhum comentário:
Postar um comentário