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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Projetos de produtores de leite e de caminhão comunitário não deram certo

Do Revelia - Não deram certo pelo menos dois projetos destinados a gerar emprego e renda aos pequenos agricultores de Assaí.

Uma iniciativa previa a implantação de uma associação de produtores que adquiriram maquinário para pasteurização de leite.

O segundo projeto se refere à parceria entre administração municipal e produtores rurais do distrito Pau d' Alho do Sul para utilização em regime de comodato de um caminhão de chapa branca.

O caminhão foi entregue em dezembro de 2012. Aquele veículo pretendia facilitar a vida dos agricultores no transporte de sua produção para a Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná), em Londrina, por exemplo, com gasto menor em frete e isenção no pagamento de pedágio.

A iniciativa restou frustrada, e o veículo atualmente se encontra recolhido na chamada garagem da prefeitura, onde funciona a sede da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos. Analistas consideram que ao projeto faltou o município garantir um motorista, com jornada de trabalho diferenciada, que pudesse ficar responsável pelo caminhão.

Produtores de leite

Conforme consulta ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal, é datada de 12 de dezembro de 2003 a abertura da Associação Municipal dos Produtores de Leite de Assaí (AMPLA).

Inclusive em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Emater, a entidade havia elaborado projetos para aquisição de equipamentos para instalação de pasteurizador de leite.

Ocorre que, após financiamento para aquisição daquele maquinário, o projeto não deu certo. Então os agricultores não conseguiram quitar suas dívidas. Atualmente eles enfrentam dificuldades em ter acesso a novos financiamentos, a outras linhas de crédito e programas de governo.

Na condição de devedores solidários, a dívida deve ser quitada por inteiro, e nem todos têm condições de atender à parte que lhes cabem.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Investigado caso de servidora de Nova Santa Bárbara que atua em Assaí

Do Revelia - Em 13 de março de 2015, o Ministério Público do Estado do Paraná instaurou inquérito civil para "apurar possível acúmulo ilegal de cargos públicos pela advogada Dra. Carmen Cortez Wilcken, servidora do município de Nova Santa Bárbara, que também atua como assessora no município de Assaí (PR)".

A informação consta do Diário Oficial do Estado do Paraná, de 23 de março de 2015, que traz a relação de procedimentos conduzidos pelo promotor Marcelo Salomão Czelusniak, da Comarca de São Jerônimo da Serra.

Além da investigação feita pela Promotoria de Justiça, aquela servidora também enfrenta processo administrativo disciplinar conduzido pelo município de Nova Santa Barbara.

Conforme a Portaria nº 19, de 27 de março de 2015, a comissão de inquérito vai apurar o possível abandono de cargo da servidora Carmen Cortez Wilcken, advogada, lotada na Secretaria de Administração, "em razão das faltas ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos sem justificativa".

A comissão é formada pelo presidente Silvio Rosa de Lima e pelos membros Fábio Henrique Gomes e Polliny Simere Sotto. Estabeleceu-se o prazo de 30 dias para conclusão dos trabalhos.

Por "faltas ao serviço por mais de 30 dias consecutivos sem justificativa" entende-se que, ainda em 17 de novembro de 2014, houve a rescisão unilateral do convênio que cedia a servidora Carmen Cortez Wilcken para prestar serviços em Assaí. Ou seja, a partir daquela data ela deveria voltar ao seu cargo em Nova Santa Bárbara. E lá se já vão cinco meses. 

Para entender o caso

Conforme Portaria nº 052, de 17 de junho de 2013, o prefeito Claudemir Valério (PSDB) havia cedido a servidora pública Carmen Cortez Wilcken, advogada da Secretaria Municipal de Serviços Públicos Internos, para a prefeitura de Assaí, com ônus para o cessionário.

Apesar do ato administrativo de cessão funcional ter ocorrido em junho de 2013, a servidora de Nova Santa Bárbara começou a atuar como procuradora geral do município de Assaí, a partir de 17 de janeiro de 2013, conforme a Portaria nº 058/2013. Ela ocupou aquele cargo até 28 de outubro de 2013 (Portaria nº 632/2013). Naquela mesma data, houve então sua nomeação para exercer o cargo de secretário Municipal de Desenvolvimento Local de Assaí (Portaria nº 637, de 28 de outubro de 2013).

A partir de 10 de junho de 2014, conforme a Portaria nº 241, a secretaria municipal de Desenvolvimento Local, Carmen Cortez Wilcken, também passou a responder cumulativamente pelo cargo de Chefe de Gabinete. Tal situação seguiu até 3 de março desse ano, quando foi expedida a Portaria nº 109/2015, que revogou a Portaria nº 241, de 10 de junho de 2014. A Chefia de Gabinete passou então a ser ocupada pelo advogado Marcelo Baldassarre Cortez (Portaria nº 110, de 3 de março de 2015), que cumulativamente responde pelo cargo de Procurador Geral do Município de Assaí.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ex-vereadores de Curiúva têm que devolver R$ 100 mil aos cofres públicos

O presidente da Câmara Municipal de Curiúva em 2011, Antônio Carlos Piazentin dos Santos, e mais nove vereadores deverão restituir os valores pagos ilegalmente, que totalizam R$ 100.937,40.

Os vereadores Amadeu de Jesus da Silva, Luiz Gonzaga Marinho de Almeida, Arnaldo Souza de Oliveira, Rosanio Silva Portugal, Norival Ferreira de Oliveira, João Valcelir Ferreira e Ivonete Rodrigues da Silva deverão restituir R$ 11.257,29, cada um. Os vereadores Marcelo Proença, Carlos Valdeci Barbosa e o ex-presidente da Câmara deverão devolver R$ 10.350,70; R$ 906,50; e R$ 10.879,08 respectivamente.

As contas da Câmara naquele ano foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), em razão do recebimento de subsídios acima do valor devido, contrariando as regras constitucionais. As remunerações foram fixadas acima do limite constitucional de 30% da remuneração dos deputados estaduais.

O TCE determinou a aplicação de multa ao ex-gestor, Antônio Carlos dos Santos, no valor de 10% da proporção do dano. A sanção está prevista no artigo 89, Inciso VI, da Lei Orgânica do Tribunal (Lei Complementar Estadual nº 113/2005).

Os votos dos conselheiros foram embasados em instrução da Diretoria de Contas Municipais (DCM) e em parecer do Ministério Público de Contas (MPC). A decisão, da qual cabe recurso, ocorreu na sessão de 24 de março da Primeira Câmara. Os prazos para recurso passaram a contar a partir da publicação do acórdão, em 7 de abril, na edição 1.095 do Diário Eletrônico do TCE-PR.

domingo, 19 de abril de 2015

Tribunal de Justiça determina que Assaí forneça informações a Joel Garcia

Seguindo voto do relator Leonel Cunha, desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) decidiram por unanimidade que o município de Assaí deve fornecer informações solicitadas pelo advogado e ex-vereador de Londrina, Joel Garcia.

O acórdão (decisão judicial) é de 31 de março desse ano, e consta da edição nº 1547 do Diário de Justiça (DJ) desta quinta-feira, 16 de abril de 2015.

Em março de 2014, Joel Garcia havia impetrado mandado de segurança contra o prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB) e o procurador jurídico Marcelo Baldassare Cortez, diante da negativa de pedido de informações encaminhado ao município de Assaí.

Em 30 de julho de 2014, aquele mandado de segurança foi também considerado improcedente pelo juiz da Comarca de Assaí, Felipe Bernardes Nunes. Joel Garcia recorreu então, em agosto de 2014, ao Tribunal de Justiça, que reformou parcialmente aquela sentença de primeiro grau.

O TJ manteve parte da sentença do juiz Felipe Bernardes Nunes, quanto à exclusão do procurador Marcelo Baldassare Cortez do polo passivo, "exatamente pelo fato de que não seria ele quem teria incumbência ou competência para atender ao pleito do Impetrante. Logo, ele não teria como negar tal pedido. No mérito, entretanto, reputo necessário reparo na decisão".

Nesse sentido, o desembargador relator Leonel Cunha entendeu que o prefeito Luiz Alberto Vicente deve prestar as informações solicitadas, fornecendo cópias ou franqueando ao advogado Joel Garcia a documentação pertinente, no prazo de 10 dias, a partir da publicação do acórdão, sob pena de multa diária de R$ 500,00.

Dentre os vários assuntos, o advogado e ex-vereador de Londrina tem pleiteado informações e fotocópias do processo licitatório e documentos relativos à contratação de “instituição bancária para operar os serviços de processamento e gerenciamento de créditos provenientes da folha de pagamento dos agentes públicos e servidores públicos da prefeitura de Assaí”, a partir de 2013.

Ele também deseja ter acesso a documentos relativos à contratação da empresa ou OSCIP (Atual Médica Gestão de Saúde Ltda.), pessoa jurídica responsável até então pelo Hospital Municipal de Assaí.

sábado, 18 de abril de 2015

Prefeito de Assaí explica questão envolvendo terreno de R$ 3 milhões


O prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB), comenta que, nessa quinta-feira (16), teve proposta para vender um terreno seu de 10 alqueires por R$ 3 milhões para uma imobiliária interessada em implantar um loteamento em Assaí.

Segundo ele, "não vendi porque acredito na nossa cidade e tenho certeza que vai valorizar muito". Por meio da rede social, ainda relata que aquele terreno inclusive conta de declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2012, quando foi candidato a prefeito.

Declarações do prefeito pretendem responder a comentário feito pelo suplente de vereador de Londrina, Emerson Petriv, o Boca Aberta, que, também nessa quinta-feira, postou que documentação daquele imóvel já estava com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina.

Boca Aberta ainda relatou que "primo do governador que foi preso pelo Gaeco, Luís Abi, comprou através da sua empresa, a K.L.M Empreendimentos, que é investigada, 10 alqueires de terras em Assaí, com a ajuda do prefeito Mestiço, que tinha procuração para atuar entre as duas partes e é amigo intimo de Abi! E também, Mestiço foi presidente do DETO, que cuidava dos carros do governo, indicado por Luís Abi".

Sobre aquela questão, o prefeito Luiz Alberto Vicente postou a seguinte mensagem:

"Todos os dias, agradeço a Deus por tudo que ele me coloca na minha vida, inclusive os adversários políticos, que é natural ter adversários, mas esses se tivesse escolhido não ia conseguir escolher tão fracos de articulação. Sem projetos, parece umas baratas tontas, ficam rodando em círculo. Estão mandando uma certidão de um terreno meu que está inclusive na declaração quando fui candidato, e também que fui diretor do Transporte, com muito orgulho. Representei nossa Assaí, procurando atender toda região a pedido do Tuti. Destinei 2 caminhões, 1 carro para Apae, 1 para Polícia, 1 para escola do Cebolão, que depois foi recolhido por uso indevido. Na época era adversário do Tuti, mas isso é bem menor que o respeito e amor por nossa terra. Isso que magoou muita gente que sonhava que ia ocupar um cargo para atrapalhar, mas em momento algum isso passou na minha cabeça. Torço para que vocês continuem agindo assim. As urnas mostraram como vocês são fracos. Hoje tive uma oferta de uma imobiliária para vender esse imóvel para fazer um loteamento, 3 milhões. Não vendi porque acredito na nossa cidade e tenho certeza que vai valorizar muito!".

Declaração de bens

A seguir a declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral pelo então candidato a prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB), em 2012, totalizando à época R$ 3,3 milhões:
Bens Tipo Valor (R$)
1 Imóvel rural com 6,0 alqueires no perímetro urbano de Assaí Terreno 600.000,00 
2 Imóvel rural no perímetro urbano de Assaí com 10,0 alqueires Terreno 1.500.000,00 
3 Imóvel rural com 8,5 alqueires entre Londrina e Sertanópolis Terreno 1.000.000.00
4 Quotas de capital da empresa Luiz Alberto Vicente Cereal Quotas de capital 200.000,00
Total 3.300.000,00


Fonte REVELIA 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

MP vai cobrar Portal da Transparência em reunião com 49 prefeitos

Os prefeitos e vereadores dos 49 municípios que compõem o Núcleo Regional de Trabalho do Ministério Público de Proteção ao Patrimônio Público do Norte Pioneiro se encontrarão em reunião especial no Centro de Eventos de Santo Antônio da Platina no próximo dia 24 (sexta-feira), a partir das nove horas,em Santo Antônio da Platina. No local - que fica ao lado do parque de exposições da Efapi - os agentes serão orientados sobre as condutas que devem ser adotadas em relação ao Portal da Transparência, prevenindo-se eventuais irregularidades que possam ser cometidas.

O evento foi convocado e será coordenado pelos promotores de Justiça Kele Cristiani Diogo Bahena e Joel Carlos Beffa.


A promotora Kele explicou que a ideia é evitar problemas futuros e responder a dúvidas. Participarão da Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro) e a Amunop (Associação dos Municípios do Norte do Paraná).

O evento já tem confirmada a presença também da promotora Maria Cecília Pereira, coordenadora do Centro de Apoio de Proteção ao Patrimônio Público do Paraná.

Os integrantes do MP são chamados de “soldados da lei”.O objetivo desse encontro será instrumentalizar os agentes políticos para que os site das instituições seja hospedado na Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná),empresa de economia mista de capital fechado, cujo maior acionista.A Celepar é a mais antiga empresa de Governo na área de Tecnologia de Informação do país e está à disposição das prefeituras e câmaras a custo zero.A ideia é desenvolver soluções de modernização da gestão pública voltadas à melhoria contínua dos serviços que os órgãos públicos prestam aos cidadãos paranaenses.

Há uma imposição legal obrigado executivos e legislativos a exibirem orçamentos e gastos, desde o hotel e restaurante onde o prefeito ficou hospedado e almoçou,por exemplo, até quanto e onde se investiu em assistência social.

Os portais devem ser alimentados e atualizados com essas informações e, por isso, o MP quer oferecer detalhes de como proceder para atender o que já está fundamentado em lei.

O Núcleo Regional de Trabalho do Ministério Público de Proteção ao Patrimônio Público do Norte Pioneiro foi aberto em 2003, em Ibaiti. Passou a funcionar depois em Santo Antônio da Platina e objetiva estruturar o Ministério Público para otimizar o cumprimento da atuação na área da proteção ao patrimônio público.

“Com as recomendações buscamos conscientizar os gestores públicos municipais e servidores acerca da importância da uniformidade dos procedimentos e atos administrativos, a fim de prevenir responsabilidades e evitar a prática de improbidade administrativa”, esmiuça Kele.

A entidade trabalha também em outras frentes, para coibir o nepotismo e regularizar a situação dos cargos em comissão nas 49 cidades que compõem a área de abrangência.

do NP Diário

Reestruturação garante equilíbrio,diz Romanelli

Reestruturação garante equilíbrio,diz Romanelli
ParanaPrevidência‏ continua com R$ 8,3 bilhões: Parlamentares, diretores e técnicos da ParanaPrevidência, representantes do Fórum das Entidades Sindicais e dos sindicatos de servidores participaram nesta semana de audiência pública na Assembleia Legislativa para debater o novo projeto de lei que reestrutura o plano de custeio e financiamento do regime próprio de previdência social do Estado do Paraná.

Segundo o líder da base de apoio ao governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli(foto), o projeto que está sendo discutido assegura o equilíbrio atuarial e a sustentabilidade financeira da ParanaPrevidência e reduz a insuficiência financeira do Fundo Financeiro.

“O projeto foi amplamente debatido com os representantes dos servidores públicos. Foram acatadas sugestões dos funcionários, que terão participação paritária nos Conselhos da ParanaPrevidência. A proposta de mudança foi analisada com responsabilidade e rigor técnico e atende às exigências do Ministério da Previdência. Além disso, as alterações darão aos servidores uma condição de tranquilidade, já que o fundo de previdência terá assegurada a solvência de mais 29 anos”, afirmou.

O diretor de Previdência, Edson Wasen fez um histórico sobre o sistema previdenciário do Estado e revelou que as dificuldades para manter o equilíbrio financeiro começaram em 1992, quando 60 mil servidores celetistas passaram a ser estatutários e o Estado assumiu todo o tempo de contribuição ao INSS.
“O Fundo de Previdência foi criado em 1992 e extinto em 1993. Em 1998, foram criados os fundos financeiro e previdenciário e 74 mil servidores foram vinculados ao Fundo Previdenciário, iniciando a partir de então o fundo capitalizado, porém as contribuições anteriores desses servidores não migraram ao fundo previdenciário”.

Em 2012, atendendo às determinações do Tribunal de Contas, do Ministério Público e do Ministério da Previdência, o Estado reestruturou o plano de custeio, promoveu o equilíbrio financeiro e atuarial do Fundo Previdenciário e preservou no Fundo os ativos financeiros constituídos.
“O novo projeto não altera em nada o pagamento dos proventos para aposentados e pensionistas e mantém o equilíbrio do sistema. Haverá um aporte futuro de R$ 1 bilhão, proveniente do reinício de repasse ao Estado dos royalties da usina de Itaipu”, explicou Wasem.

Ele destaca que também como sugestão dos servidores o projeto determina a criação de um grupo de trabalho, com participação paritária de representantes dos servidores públicos, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Público, com o objetivo de discutir o aperfeiçoamento do Regime Próprio de Previdência Social e o Regime de Previdência Complementar.

O sistema de previdência do Estado é formado por três fundos. O Fundo Militar, integrado por 21 mil servidores ativos e 18 mil pensionistas. O Fundo Financeiro, que abriga 57 mil funcionários e 77 mil beneficiários e o Fundo Previdenciário, que integra 80 mil ativos e 14 mil beneficiários. 
  
Pelo novo projeto de lei, haverá migração de cerca de 33 mil beneficiários, entre aposentados e pensionistas, que possuírem 73 anos ou mais até 30 de junho de 2015, do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário.

“Com a transferência dessa massa de beneficiários do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário, haverá uma economia mensal de R$ 125 milhões para o Tesouro do Estado. O Fundo Previdenciário ficará responsável pelo pagamento de 47 mil benefícios e permanecerá capitalizado com R$ 8,3 bilhões”, analisa o líder do governo.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Corrupção na Receita Estadual em Londrina começou em 2005

Os casos de corrupção na Receita Estadual de Londrina iniciaram em 2005 durante o governo de Roberto Requião (PMDB). As informações foram apuradas pelo Ministério Público, através de depoimentos de empresários, e divulgadas nesta quarta-feira, 8, pela RPC. A quadrilha formada por auditores fiscais atuou durante anos.
Recebia propinas para não multar as empresas ou reduzir os impostos. No entanto, somente só agora o Gaeco, com apoio do governo estadual, tem estrutura policial para investigar e prender os auditores acusados.
do Fábio Campana

O que Galvão Bueno já fez para agradar Desirée Soares, de Londrina

Está para existir um brasileiro que não conhece Galvão Bueno. De Norte a Sul, do Pelourinho ao Anhangabaú, ele é a voz da seleção brasileira. Mas poucos sabem como é o narrador global na intimidade: um homem romântico que gosta de dar provas de amor para a mulher Desirée Soares.

Nos 15 anos de casamento, Galvão coleciona surpresas e mimos para a esposa. Uma das últimas foi o lançamento de seu espumante, produzido pela vinícola Bueno Wines, que leva o nome da amada: Desirée Brut Rosé.

Além da homenagem, Desirée conta que o marido dá flores com frequência e gosta de ele mesmo preparar jantares a dois, quando encontra tempo entre as narrações esportivas e a administração dos negócios. Na cozinha, faz massas e grelhados e escolhe a dedo os condimentos e ingredientes para harmonizar com os vinhos, uma de suas grandes paixões.

O sentimento também é explícito publicamente. Com frequência, Galvão faz declarações em entrevistas e diz que ela é o amor da sua vida. Um dos motivos é que Desirée foi responsável por unir a família. Galvão tem os filhos Cacá, Popó e Letícia do primeiro casamento, enquanto Desirée já era mãe de Leonardo quando eles se conheceram. Os dois ainda são pais de Luca, de 14 anos.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Prefeito se equivoca, e Câmara discute contrato com a Sanepar

Na semana passada, o prefeito de Assaí, Luiz Alberto Vicente (PSDB), relatou que "a renovação da Sanepar já foi assinada faz tempo, o que não foi feito foi a audiência pública. Então travou o dinheiro da rede de esgoto por conta disso. Não foi a renovação. A renovação está assinada, inclusive com a autorização da Câmara. Só que necessitava de uma audiência pública, e essa audiência não foi feito".
No entanto, diferentemente do declarado pelo prefeito, pessoas que participaram de audiência pública na tarde desta sexta-feira (10), na Câmara de Vereadores, tiveram a informação de que oficialmente o município de Assaí não conta com um contrato com a Sanepar.
A prestação de serviços de água e coleta de esgotos sanitários pela Sanepar tem se dado por meio de termo aditivo assinado em 2009.
Na avaliação do prefeito Luiz Alberto, "o município de Assaí já renovou, na administração passada, o contrato com a Sanepar. O que não foi feito é a audiência pública". Assim disse o prefeito, em recente entrevista ao Jornal Metropolitano, da rádio Studio FM, apresentado por Devonir Custódio.
Porém, ainda que houvesse renovação da concessão do serviço de água naquela data, em 2009, e não termo aditivo, tal contratação também se mostraria ilegal, devido à falta da realização de audiência pública, considerando o acordo de 30 anos e ainda os valores envolvidos.
Na quarta-feira (08), ao analisar a minuta do contrato proposto pela Sanepar, o vereador Diego Viana (PROS) já havia citado o preço abusivo da tarifa de água e de esgoto, falta de transparência quanto à arrecadação e cronograma de investimentos, assim como de fiscalização do serviço e ausência de previsão de implantação de rede de esgoto no distrito do Pau d' Alho do Sul, entre outros.
Durante a audiência pública desta sexta-feira (10), o vereador Sílvio Carlos Guadaguini (PSDB) questionou item da minuta do contrato prevendo possibilidade de o município "embargar o funcionamento de poços artesianos, freáticos e cisternas, existentes nos locais providos de rede pública de abastecimento de água, devendo proceder ao fechamento e lacre das referidas fontes de abastecimento, sem direito dos proprietários ou usuários de reclamarem qualquer indenização".
Nesse sentido, aquele item da minuta do contrato se mostra irregular ao estabelecer responsabilidades ao município, o que deveria ser previsto por legislação local, por meio de Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores.
Vereadores presentes à audiência pública reclamaram da cobrança de esgoto em valor de 80% em relação ao consumo da água.
A síndica do Residencial Cidade Alta III, Dirce Miquilini Vieira, questionou o valor cobrado pela Sanepar, referente à taxa mínima de 10 metros cúbicos de cada um dos 128 condôminos daquele aglomerado urbano, ao invés do efetivamente consumido.
O editor do portal Revelia, Mattheus Hermanny, defendeu a criação de um Conselho de Usuários para acompanhar os dados anuais divulgados em relação à execução do novo contrato a ser assinado.
Ele também cobrou o prazo de 90 dias para que a Sanepar recupere a pavimentação asfáltica após a conclusão de cada obra de rede de esgoto, em caso de inércia de alguma empresa terceirizada.
O gerente de Assessoria de Concessão e Contratos, Paulo Rogério Bragatto Battiston, relatou que obras em andamento em Assaí não dependem da aprovação do contrato atualmente em discussão na Câmara de Vereadores. Por isso, edis assaienses se mostraram mais à vontade em estudar os termos do contrato de concessão atualmente proposto.
O presidente da Câmara, Amarildo Aparecido Corrêa (PTB), enfatizou aos presentes à audiência pública que realmente os vereadores estavam discutindo com a população os termos de uma nova contratação com a Sanepar por mais 30 anos.
Ao final da reunião, os vereadores Diego Viana (PROS) e Waldenei Cebolinha Simões (PR) anunciaram que vão apresentar algumas alterações à minuta daquele contrato. Eles também devem enviar ofício à Sanepar pedindo informações sobre a execução de antigos acordos com o município de Assaí desde 1979.
Audiência pública pode ser anulada na Justiça
Realizada na tarde desta sexta-feira (10), a audiência pública para tratar sobre renovação da concessão entre município de Assaí e Sanepar pode ser anulada na Justiça, devido à restrição imposta à participação popular.
O ato não teve a devida divulgação diante de afirmações do prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB) de que aquela audiência pública não seria para discussão para aprovação de um novo contrato, e sim apenas como formalidade de um acordo anterior celebrado.
O questionamento nos tribunais pode se dar também por falta de acessibilidade ao prédio da Câmara de Vereadores, onde acontece o encontro. Único acesso àquele prédio acontece por meio de longos degraus de escada. A dimensão física daquele espaço também restringe o número de participantes.
Aquela audiência pública ainda se mostrou falha devido à ausência de sistematização de propostas levantadas por participantes do encontro. Dessa forma, não há garantia de que realmente tais sugestões, críticas e reclamações serão consideradas durante e discussão e apreciação de tal contrato pela Câmara de Vereadores. Também não há sinalização de que o resultado da audiência pública seja democratizado para a população em geral por meio da administração municipal.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Para Diego Viana, Assaí não deve renovar contrato com Sanepar

O vereador Diego Viana (PROS) enumera sete argumentos para que o município de Assaí não renove contrato com a Sanepar para prestação de serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

A questão será debatida na próxima sexta-feira, 10 de abril, às 14 horas, durante audiência pública, na Câmara de Vereadores.

Da análise da minuta do contrato, Diego Viana considera que há alguns pontos que devem ser discutidos profundamente pela sociedade assaiense. Como exemplos, ele cita o preço abusivo da tarifa de água e de esgoto, falta de transparência quanto à arrecadação e cronograma de investimentos, assim como de fiscalização do serviço e ausência de previsão de implantação de rede de esgoto no distrito do Pau d' Alho do Sul, entre outros.

A seguir o que diz o vereador Diego Viana:

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Vandinho quer contrato que obrigue Sanepar a investir no Pau d' Alho

Aproveitando a atual discussão sobre renovação de contrato com a Sanepar, o vereador Vanderlei Rodrigues dos Santos (PSC), o Vandinho, quer garantir investimentos em rede de esgoto no distrito Pau d' Alho do Sul.

Na próxima sexta-feira, 10 de abril, às 14 horas, haverá audiência pública, na Câmara de Vereadores, para tratar sobre a renovação de contrato entre município e Sanepar para prestação de serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Assaí.

O vereador defende que, para renovação de tal contrato, o município deve cobrar da Sanepar o compromisso de investimentos em rede de esgoto naquele distrito.

Vandinho demonstrou tal preocupação durante discurso na Câmara de Vereadores na noite desta terça-feira (07), diante de observações feitas pelo edil Diego Viana (PROS).

Ao comentar sobre minuta de contrato em análise pela Câmara Municipal, o vereador Diego Viana ressaltou que "entre as obrigações da Sanepar, não consta a implantação de rede de esgoto no distrito do Pau d' Alho. Consta expressamente que a população do Pau d' Alho continuara a utilizar fossa!"

domingo, 12 de abril de 2015

Jataizinho não queria o pedágio, mas políticos mudaram de ideia

Contrato firmado entre o governo estadual e a iniciativa privada em 1997 possibilitou a implantação de 26 praças de pedágio em estradas do Paraná, com o início de cobrança em 1998.

Inicialmente lideranças políticas de Jataizinho não queriam uma das praças de pedágio na rodovia BR-369, quase no entroncamento com a PR-090. No entanto, logo na sequência eles mudaram de ideia.

Em abril de 1998, por exemplo, políticos como Evilázio Rangel Cordeiro, Osmilton lopes, Eric Cordeiro, Dirceu Urbano. Maurílio Martielho, o Bidu, Luís Sato, Wilson Chamilette, Marcos Alexandre Domingues e outros, assim como lideranças comunitárias e populares, participaram de movimento contra a implantação do pedágio naquela região.

No entanto, com o tempo o movimento de resistência foi sofrendo algumas baixas. Imprensa estadual divulgou na época que prefeito havia levado dinheiro da Econorte para concordar com o pedágio. Alguns donos de propriedades rurais também foram contemplados com benesses para fechar estradas que serviam de rota de fuga do pedágio. Agentes políticos da cidade ainda tiveram algumas vantagens financeiras.

Inclusive ainda em dias atuais há reclamações sobre o fechamentos de estradas rurais de domínio do município, como forma de obstrução de vias alternativas. Há denúncias de que a Econorte monitora constantemente até a manutenção das estradas feita pela prefeitura.

Estima-se que o município de Jataizinho recebe 3% do que é arrecadado naquele posto de cobrança a título de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). No entanto, não existe informação oficial quanto o número de veículos que cruzam diariamente o pedágio como forma de calcular o repasse do imposto.

Em Assaí, comerciantes, agricultores e população em geral também se mobilizaram com dinheiro e oleo diesel para melhorar estrada localizada nas proximidades do restaurante Água Branca, objetivado melhoria na via que servia como desvio ao pedágio. No entanto, o dono da propriedade acabou mudando de ideia, e manteve a estrada fechada até os dias atuais.

Assaí Futsal empata 2 x 2 com ACF de Cascavel no Paranaense

Na noite deste sábado (11) no ginásio Sérgio Mauro Festugatto, em Cascavel, a ACF e o Assaí Futsal tentaram a primeira vitória na Chave Ouro do Campeonato Paranaense de Futsal 2015. Mas em um jogo muito disputado, os cascavelenses deixaram a vitória escapar faltando cinco segundos para o fim do jogo e o placar terminou empatado em 2x2.

A ACF saiu na frente no começo do jogo com o gol marcado pelo fixo Magrão, completando escanteio cobrado por Willians Santos.

Ainda no primeiro tempo, os visitantes conseguiram o empate. Carrapicho recebeu a bola e, quase sem ângulo acertou o chute e empatou a partida.

Após o intervalo, a ACF passou a frente novamente com gol de Hérick que recebeu a bola, cortou o marcador e anotou o gol da virada.

No fim da partida o Assaí Futsal foi para o tudo ou nada com o goleiro-linha e faltando cinco segundos para o apito final, Kumano marcou o, empatando e definindo a partida em 2x2 .

As duas equipes dividem a 10ª colocação com 1 ponto cada. A próxima partida da ACF será no próximo sábado (18) contra o Dois Vizinhos Futsal, fora de casa. O Assaí recebe o AEC/Clevelândia em casa.

do Catve.com

sábado, 11 de abril de 2015

Reeleição atrapalha e provocada crise municipal, estadual e federal

Na avaliação do prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB),  de Assaí, a crise pela qual passa o Paraná e o Brasil é culpa das respectivas reeleições do governador Beto Richa (PSDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista, o prefeito assaiense destacou que “as crises que nós estamos passando no governo do Estado e no governo federal são crise que foram construída por um mal, o mal da reeleição, onde gastaram-se demais, assinaram convênios, liberaram parte do pagamento, e não tem o dinheiro para liberar o restante”.
O prefeito destaca que a crise resulta do rombo provocado na Petrobras (devido ao esquema bilionário de corrupção), além de subsídios concedidos às indústrias, como redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados, cenário esse que o governo tem dificuldade em reverter.
“Isso está gerando um caos no Brasil”, acrescenta ainda o Luiz Alberto Vicente, fazendo menção à demissão de trabalhadores e dificuldade de as empresas em gerar empregos e honrar seus compromissos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Professor Turkinho é novo coordenador do polo da UAB

O professor Adenilson Wagner Felipe, o Turkinho, é o novo coordenador do sistema do polo presencial da UAB (Universidade Aberta do Brasil), em Assaí.

Portaria de sua nomeação passa a vigorar a partir desta segunda-feira, 6 de abril.

O professor Turkinho atuava no programa AABB Comunidade, iniciativa essa em parceria entre administração municipal e Fundação Banco do Brasil.

Na UAB, ele assume o lugar ocupado até então pelo advogado Adailton Alves Maciel Júnior.

Para assumir a coordenação da UAB, o professor Turkinho requereu licença sem vencimentos para tratar de interesses particulares pelo prazo de dois anos, entre 6 de abril de 2015 a 5 de abril de 2017.

Carga horária

De acordo com a Lei Municipal nº 1.265, de 28 de dezembro de 2012, o cargo de coordenador do polo presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB) é de 20 horas semanais.

No entanto, a primeira coordenadora do polo, professora Aparecida Maria Silva de Lima, cumpria jornada de 40 horas semanais, visto que estava à disposição da UAB principalmente nos períodos vespertino e noturno.

Já seu sucessor, o advogado Adailton Alves Maciel Júnior, desenvolvia suas atividades principalmente à noite.

Conforme solicitação de acadêmicos, há necessidade de o cargo de coordenador do polo da UAB ser de 40 horas semanais, para o devido desempenho de suas atividades. Além do salário pago pelo município, inclusive prevê-se o pagamento de uma bolsa pelo governo federal para aquele que comanda a estrutura do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Alex Faria diz que está perdendo forças para lutar por Jataizinho

vereador Alex Antônio Gomes de Faria (PRB) comenta que foi eleito vereador para lutar por Jataizinho, mas "hoje estou desanimando e perdendo minhas forças".
O desabafo aconteceu durante sessão legislativa da noite desta segunda-feira (06).
Na ocasião, Alex Faria relatou que há cerca de 400 pessoas ligadas ao Executivo municipal, ou seja, ao prefeito Élio Batista da Silva (PDT), cuja vontade é que ele cale sua boca e pare de falar o que acontece no município.
Das cinco pleito que participou, Alex Faria se elegeu três vezes e em outras duas ficou de fora, por causa da legenda que não alcançou o quociente eleitoral.
O vereador explicou que está se cansando de lutar por Jataizinho, porque "o poder que vem de cima é muito forte". Segundo ele, a pressão contra o vereador que quer trabalhar pelo município não é apenas psicológica, partindo agora para a coercitiva, de se utilizar força bruta.
Citando os cinco anos que cursou Direito, Alex Faria também ressalta que havia estudado para cobrar os direitos da população de Jataizinho, sob os ditames da lei, não como pretende "o poder que vem de cima", utilizando-se de pressão psicológica, coercitiva e mesmo força bruta.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Secretarias de Educação e Saúde criam mais 4 cargos de confiança

As secretarias municipais de Educação e de Saúde de Assaí passam a contar com mais quatro cargos de chefia, a ser providos por servidores de carreira (efetivos/concursados) ou em comissão (sem necessidade de concurso público).

Conforme aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pela gestão Luiz Alberto Vicente (PSDB), os novos cargos são de Chefe de Divisão de Acompanhamento de Freqüência Escolar do Programa Bolsa Família e Chefe da Divisão de Projetos e Programas Educacionais, lotados junto à Secretaria Municipal de Educação.

Há ainda os cargos de Chefe da Divisão de Odontologia e Chefe da Divisão de Atenção Básica em Saúde, lotados junto à Secretaria Municipal de Saúde.

Lei publicada nesta segunda-feira (06) também fixa remuneração, estabelece a carga horária e as funções daqueles cargos.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Água muito cara em Assaí? O negócio é municipalizar o serviço

Em 10 de abril de 2015, às 14 horas, audiência pública na Câmara de Vereadores vai tratar sobre renovação do contrato entre município e Sanepar para prestação de serviços de água e esgoto em Assaí.

A melhor alternativa seria a não renovação de tal contrato e, sim, a municipalização do serviço.

Em Ibiporã, 10 metros cúbicos de água tratada custam R$ 15,00 em média. Na cidade de Lobato, sai por R$ 11,74, mais 40% daquele valor a título de tarifa de esgoto. Em Assaí, a população paga aproximadamente R$ 45,00 por 10 metros de água, mais 80% pelo esgoto.

Mas o que torna o serviço mais barato em Ibiporã e Lobato? É que naquelas localidades há o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), e não a Sanepar (Companhia Paranaense de Saneamento), como em Assaí.

Durante a gestão do governador Beto Richa, iniciada em janeiro de 2011, a tarifa de água e esgoto já subiu três vezes. Em fevereiro de 2004, foi de 6,4%, e agora em março de 2015, de 12,5%.

Em 25 de abril de 2014, durante a 50ª Assembleia Geral Ordinária, a Sanepar distribuiu dividendos para seus acionistas (R$ 191 milhões), constituiu reserva legal (R$ 20,1 milhões), destinou dos lucros acumulados para a constituição de reserva para plano de investimentos (R$ 201,4 milhões) e para incentivos fiscais (R$ 177 milhões), além da distribuição aos empregados de participação nos resultados (R$ 23,9 milhões) e remuneração dos conselheiros e administradores (R$ 10,8 milhões).

A Sanepar é controlada pelo governo do Paraná, pelo consórcio Dominó Holding (que reúne Copel e Andrade Gutierrez Concessões) e pela Daleth Participações (que congrega fundos de pensão de empresas públicas, como BNDES, Copel, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e outras).

Na condição de empresa de economia mista, de capital aberto, com ações negociadas em Bolsa de Valores, o resultado da tarifa cara cobrada dos paranaenses pela Sanepar se destina a remunerar também acionistas, conselheiros, administradores, e assim por diante. Ou seja, pouco do que é arrecadado acaba ficando no município.

Ainda para efeito de comparação. em Mogi das Cruzes (SP), a Semae cobra R$ 14,31 para a água e R$ 11,46 para o esgoto, totalizando R$ 25,77, para uso residencial. Para uso comercial, público e industrial, na primeira faixa de consumo, a tarifa é de R$ 35,97 para água e o mesmo valor para esgoto, o que dá R$ 71,94 por mês.

Família em Assaí que conta com tarifa social paga R$ 25,14 para água, e R$ 10,43 para esgoto, somando então R$ 35,57. Na cidade de Lobato (PR), a tarifa social custa R$ 7,03 para até 10m³, com a cobrança de mais 40% para rede de esgoto.

Câmara vai ouvir secretário sobre remédios vencidos em Santa Cecília do Pavão

Pressionada pela população, a Câmara de Vereadores estuda a possibilidade de ouvir nos próximos dias o secretário de Saúde, Leandro Francioli, sobre o caso de medicamentos vencidos encontrados no Hospital Municipal de Santa Cecília do Pavão.

Principal preocupação da população é a garantia de que tal episódio não volte a acontecer, e quais os mecanismos de controle adotados pela administração municipal. Ou seja, moradores querem saber se correm o risco de tomar remédios fora do prazo de validade.

No começo do mês passado, equipe da Polícia Civil e da Promotoria da Comarca de São Jerônimo da Serra, do Conselho Regional de Farmácia (CRF), da Vigilância Sanitária e da 18ª Regional de Saúde de Cornélio Procópio constataram in loco algumas irregularidades envolvendo o Hospital Municipal de Santa Cecília do Pavão, ao apurar denúncias de materiais com prazo de validade vencido que vinham sendo utilizados naquele estabelecimento.

Por isso, inclusive diante de informações desencontradas, a Câmara de Vereadores quer saber da Secretaria Municipal de Saúde o que de fato aconteceu, quais a irregularidades encontradas e principalmente o que foi feito pelo poder público local após aquele episódio.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Assai tem mais de 50 cargos comissionados

Há 58 agentes públicos ocupando os principais cargos no município de Assaí, incluindo o prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB), o vice-prefeito Mário Sato (DEM), além de nove secretários e demais servidores lotados em cargos comissionados. Daquele total, sete são servidores efetivos (concursos) ocupando cargos de confiança.

Segundo o prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB), a administração municipal tem feito de tudo para economizar recursos públicos. Em entrevista ao Jornal Metropolitano, da rádio Studio FM, ele comentou que, dos cargos possíveis de nomeações nas secretarias municipais, há quase  50% das vagas ainda em aberto.
O prefeito explicou também que tal fato até compromete a administração - não administrativamente, mas politicamente -, uma vez que, para economizar,  ele abre mão de nomear alguma pessoa que contribuiu com sua eleição.
No entanto, Luiz Alberto considera que a população tem demonstrado apoio incondicional a sua gestão, como se percebe por meio do pagamento de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).
Os secretários municipais são Aparecida Maria Silva de Lima (Cultura e Turismo), Carmem Cortez Wilcken (Desenvolvimento Local), Cláudio Roberto Prudêncio (Saúde), Emília Tsuji (Finanças), Luiz Minoru Shirai (Agricultura e Abastecimento), Olga Massae Furukawa Tanno (Assistência Social), Orlando Menegazzo Filho (Obras e Serviços Públicos), Yoshizazu Uno (Planejamento e Gestão) e Zenídia Aparecída Correia (Educação).
A seguir a relação de servidores lotados em cargos comissionados (sem a necessidade de concurso público) no município de Assaí, de acordo com informações do Portal da Transparência:
 
Confira lista de cargos comissionados da prefeitura de Assaí
Servidor Cargo  Secretaria
Adailton Alves Maciel Júnior Coordenador do pólo da UAB Gabinete do Prefeito
Aline Alves Maciel Ferrari Procurador Adjunto Procuradoria Geral do Município
Altamiro de Moraes Laurindo Chefe de Gabinete Agricultura e Abastecimento
Amâncio Nemoto Diretor de Departamento Trabalho e Geração de Emprego
Amanda de Oliveira Lima Chefe de Gab. Adm Dist e Seções Gabinete do Prefeito
Antenor Henrique Monteiro Neto Diretor do Procon Trabalho e Geração de Emprego
Aparecida Maria Silva de Lima Secretário Municipal Cultura e Turismo
Bruna Cristina Kanufre Gomes Chefe de Div. de Meio Ambiente Meio Ambiente
Bruna de Souza Gaspar Assessor de Assuntos Jurídicos Procuradoria Geral do Município
Carmem Cortez Wilcken Secretário Municipal Desenvolvimento Local
Claudinéia dos Santos Chefe de Junta de Serviço Militar Gabinete do Prefeito
Claudio Roberto Prudêncio Secretário Municipal Saúde
Claudiomar Braz de Arruda Chefe de Div de Vias Púb e Trânsito Obras e Serviços Públicos
Cleber Rogério Hiroshi Izu Chefe de Div. Atenç Bas em Saúde Saúde
Cleder Wilson Arruda Tavares Chefe de Div de Prom. Cult Turismo Cultura e Turismo
Douglas Leandro Gimenez Chefe de Divisão da Ag do Trab Trabalho e Geração de Emprego
Douglas Teixeira Chefe de Seç. Academia Terc  Idade Esporte e Lazer
Ediney Silva dos Santos Chefe de Gabinete da Secretaria Meio Ambiente
Emilia Tsuji Secretário Municipal Finanças
Francisco dos Santos Chefe de Seção de Recreação Esporte e Lazer
Greicine Moreira Chefe de Seção de Cemitério Mun. Obras e Serviços Públicos
Guilherme Pereira Sikora Chefe de Gabinete da Secretaria Desenvolvimento Local
Jackeline Kiomi Kataoka Chefe de Divisão de Rec e Fisc Finanças
Jaqueline Rod. Da Cunha Guadagnin Chefe de Gabinete da Secretaria Educação
Jhony Gleyson Rossil Silva Diretor do Dep. de Engenharia Obras e Serviços Públicos
Joel Gonçalves Chefe de Div de Trab e Ger. de Emp Trabalho e Geração de Emprego
José Expedido Corrêa Diretor do Dep Est. e Pontes Rurais Agricultura e Abastecimento
José Neves Pereira Chefe de Seção Pátio e Of. Mec Obras e Serviços Públicos
Josiane Aparecida Maria Chefe de Seç de Ativ Odont Saúde
Juliana Naomi Hashimoto Chefe de Gabinete da Secretaria Administração e Recursos Humanos
Lenita Gomes de Souza Coord do Sist. de Controle Interno Gabinete do Prefeito
Liriam Yumi Yokomizo Silva Diretor de Departamento Esportes
Luiz Cláudio Souza Diretor do Depto de Educação Educação
Luiz Minoru Shirai Secretário Municipal Agricultura e Abastecimento
Marcelo Baldassare Cortez Procurador Geral do Município Procuradoria Geral do Município
Marcelo Vieira Chefe de Div. de Transp em Saúde Saúde
Márcia Laurindo Alves Pereira Chefe de Gabinete da Secretaria Assistência Social
Maria Nazaré da Silva Chefe de Gabinete da Secretaria Esporte e Lazer
Mariana Valéria Leonardi Diretor do Dep de Cult e Turismo Cultura e Turismo
Nágile Chehade Chefe de Seção de Limp. Pública Obras e Serviços Públicos
Odir de Oliveira Seção da Nota do Produtor Finanças
Olga Massae Furukawa Tanno Secretário Municipal Assistência Social
Orlando Menegazzo Filho Secretário Municipal Obras e Serviços Públicos
Ricardo Takeo Hamada Diretor do Dep. de Arq e Urb Obras e Serviços Públicos
Roderjan Luiz Inforzato Diretor do Dep Farmácia do Hosp Saúde
Sérgio Alves de Oliveira Diretor Depto Conv e Prest Contas Finanças
Sílvio Tomoaki Kamise Chefe de Div. de Recreação e Lazer Esporte e Lazer
Thais Sayuri Takazaki Chefe de Seção de Pol. Setoriais Planejamento e Gestão
Ulysses Hideaki Ikeda Secretário de Adm do Hosp Mun Saúde
Vanessa Fernanda Sanches Diretor do Depto de Finanças Finanças
Vera Lúcia de Souza dos Santos Diretor do Dep. de Seg e Cidadania Segurança e Cidadania
Victor Hugo Rodrigues dos Santos Chefe de Divisão de Abastecimento Agricultura e Abastecimento
Vivaldo Martins dos Santos Chefe de Div. de Seg. e Cidadania Segurança e Cidadania
Wanderley Ferreira Kojo Diretor Depto Assist Técn Agrop Agricultura e Abastecimento
Yoshizazu Uno Secretário Municipal Planejamento e Gestão
Zenídia Aparecída Correia Secretário Municipal Educação
do Revelia

Em 93, Requião 'surrupiou' salário de servidores e usou dinheiro da Previdência

O senador Roberto Requião (PMDB) vocífera contra mudanças que visam corrigir erros e evitar o colapso da previdência estadual. Para isto, tenta passar uma imagem de defensor dos servidores estaduais. Mas uma reportagem do Jornal do Estado, de 24 de outubro de 1993, mostra que naquele ano, Requião era governador e acabou com o fundo de previdência que existia e estava superavitário, usou o dinheiro para outros fins e mais: descontava taxas de previdência do salário dos servidores mesmo sem a existência do fundo que garantiria suas aposentadorias e pensões.

A então deputada Emília Belinatti denunciou Requião que, ao extinguir o Fundo de Previdência, deu como desculpa o motivo do Fundão ter muito dinheiro parado, sendo que este poderia ser usado em obras públicas. "Na verdade, ele quis o dinheiro do Fundo para fins políticos, já que estamos num ano pré-eleitoral", disse Emília na época.

Para José Carlos Trizotti, então presidente do Fórum dos sindicatos, a inconstitucionalidade da extinção do Fundão residia no fato do governo Requião iria utilizar a verba, que asseguraria as pensões e aposentadorias dos servidores, para outras finalidades.

Os servidores estaduais entrevistas pelo Jornal do Estado na reportagem não entendiam o porquê do desconto nas suas folhas de pagamento. "Queria saber para onde está indo o dinheiro. Antes da lei ser extinta tudo bem. Tinha uma justificativa. Mas e agora?", perguntava um professor".

Famílias de vereador e de servidora mandam em Santa Cecília do Pavão


Famílias de vereador e de servidora mandam em Santa Cecília do Pavão Familiares do vereador Gleisson José Gonçalves (PSDB) e da servidora pública Cristiane Cavassane Kumata exercem grande influência na administração municipal de Santa Cecília do Pavão. Mãe do vereador Gleison, a ceciliense Irene Bueno Gonçalves havia sido nomeada secretária municipal de Infância, Juventude e Melhor Idade, em 02 de janeiro de 2013. No cargo até dezembro de 2013, ela foi afastada devido à prática de nepotismo após denúncia feita pelo vereador Bruno Gaviolli Cestari. Naquele período, Irene Bueno atuava como diretora do Centro Infantil Policena de Mello. Em seu lugar acabou assumindo Paula Alexandra Gonçalves Cezar, que é irmã do vereador Gleison e filha de Irene Bueno. No entanto, Irene Bueno continua ainda "dando as ordens" naquela creche, mesmo oficialmente trabalhando por lá como "voluntária". Poder em família Em 2 de janeiro de 2013, o prefeito José Sérgio Juventino (PPS), o Padre Zezinho, nomeou Cristiane Cavassane Kumata como secretária municipal de Emprego, Planejamento e Comunicação Social. Em fevereiro de 2013, o esposo de Cristiane, Cleiton Cezar de Almeida, estabeleceu contrato com o município de Santa Cecília do Pavão, no valor de R$ 54.750,00, referente à "contratação de empresa para aquisição de materiais de construção para manutenção, reforma e ampliação de prédios públicos". Ainda em janeiro de 2013, o ceciliense Juarez Elias de Almeida (que é pai de Cleiton Cezar e sogro de Cristiane Cavassane) havia sido nomeado secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Ele seguiu até dezembro de 2013. A exoneração resulta também de caso de nepotismo conforme denúncia feita pelo vereador Bruno Gavioli ao Ministério Público em São Jerônimo da Serra. Em Santa Cecília do Pavão, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) tem Daniely Cavassane Rodrigues como diretora presidente. Ela é prima da servidora pública Cristiane Cavassane Kumata. Cristiane também tem outra pessoa próxima sua a fazer parte dos quadros da prefeitura, o futuro cunhado, Anselmo Maximo, que atua como contador lotado em cargo comissionado. Mesmo previsto em lei, o Portal da Transparência não funciona em Santa Cecília do Pavão. No entanto, nos próximos dias uma série de irregularidades envolvendo aquele município deve vir a público.