A Polícia Civil de Ribeirão do Pinhal encerrou o inquérito da operação “Justiça para Todos”, deflagrada no final de agosto de 2012 com mais uma prisão. Também foi expedido mandado de prisão contra outra pessoa que ainda está foragida.
Na manhã desta quinta-feira, dia 20, foi preso Ricardo de Andrade(foto). Andrade é conhecido pelo apelido de “Ricardinho da Rancharia” e sua detenção foi feita através de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Ribeirão do Pinhal após representação do delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho, que reuniu todas as provas necessárias.
No dia da prisão de Luis Eduardo Benites Nunes, o “Du da Saveiro”, os policiais civis apuraram que Wilian Mendes de Brito, o “Mazolinha”, 18 anos, foi quem forneceu a porção de cocaína encontrada com “Du” e que ia ser repassada para o ex-conselheiro tutelar Júnior César Timóteo (“Dentinho”). Willian Mendes de Brito, conhecido como “Mazolinha” já estava sendo procurado pela Vara da Infância e Juventude, por causa de ato infracional tipificado como homicídio (assassinato). O ilícito foi cometido quando ainda o rapaz ainda era adolescente, vitimando Eraldo Gomes, fato ocorrido em 2010. Willian não tem carteira de identidade e por isso a polícia carece de arquivo fotográfico para divulgação. Contra ele foi também decretada prisão preventiva, mas é considerado foragido.
No caso de “Ricardinho da Rancharia”, os policiais têm evidências de que ele forneceu drogas a Natan Ferreira da Silva, também preso na operação, para posterior repasse a dois usuários de drogas que já foram ouvidos na Delegacia de Polícia.
Ao todo foram presas oito pessoas: Ricardo de Andrade (Ricardinho da Rancharia); Laerce de Souza Brito Júnior (Dido Brito), Aldo Luitz, Natan Ferreira da Silva, Cristiam Moreira Rocha (Véio), Keyvin Melo de Oliveira, Luis Eduardo Benites Nunes (Du da Saveiro) e Júnior César Timóteo da Silva (Dentinho). Willian Mendes de Brito, o "Mazolinha" continua foragido e a Polícia continua no seu encalço.
O npdiario obteve informações de que foram ouvidas dezenas de usuários de drogas na delegacia, os quais confirmaram as denúncias de que as festas patrocinadas por Dido Brito e seus colegas, seriam regadas a consumo público de drogas. Na casa de “Dentinho” também acontecia esse tipo de festa, com consumo de cocaína, além da participação dos outros envolvidos.
Segundo o dr.Tristão, o caso será entregue para o Promotor de Justiça que analisará a conduta de todos os envolvidos para decidir sobre a propositura de ação penal. “Caberá ao Poder Judiciário analisar as provas coletadas e depois de instruído o processo decidir sobre a culpabilidade dos autores. A Polícia Civil apenas coleta as provas preliminares e a investigação está encerrada, sem prejuízo de fatos novos que forem surgindo que poderão ser investigados por meio de inquérito próprio”, assinala Tristão.
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