Apitos e uma grande faixa reforçaram o protesto (Foto: Prata Neto)
Um grupo de 30 pessoas protestou, na tarde da última sexta-feira (14), em frente à Prefeitura de Ibiporã, por uma UTI semi-intensiva para uma criança que contraiu meningite. A mãe, Analy Francieli Cesário, estava entre os manifestantes e pede a instalação da UTI para levar a filha, que está há sete meses internada no Hospital Universitário (HU), em Londrina, para casa.
Os manifestantes levaram apitos e percorreram algumas ruas da cidade em passeata. Uma faixa com os dizeres: “Internação domiciliar, preciso de uma. Cadê o prefeito?” foi levantada em frente ao prédio da Prefeitura. O protesto contou com amigos da mãe da criança.
Analy afirmou que não conseguiu apoio com nenhum órgão para conseguir a UTI semi-intensiva. “Já procurei a Prefeitura outras vezes e não deram resposta. Hoje minha filha está respirando por aparelhos”. A criança, uma menina de menos de um ano de idade, está com problemas neurológicos graves, que comprometeram suas habilidades de locomoção e de respiração.
Entre as reivindicações, estão uma equipe médica integral, com médico e enfermeiro, para cuidar da criança, além de aparelhos da UTI. “A internação domiciliar seria a solução, porque desde que [a menina] nasceu não foi para casa.” Segundo a mãe, a secretária de Saúde, Leilane Furlaneto Rodrigues, “nunca veio conversar” com ela, apenas entrou em contato por telefone uma única vez.
“Dia desses, a secretária me ligou e pediu a transferência para o Hospital Cristo Rei, mas não quero retirá-la de um hospital e colocá-la em outro. Eu a quero em casa, junto de mim”, continuou a mãe.
A mãe ainda afirmou que foi acusada de ter sido “usada politicamente”. “Chegaram a falar que estou sendo usada por candidatos daqui. Não fui usada, aqui estão meus amigos e conhecidos, eu não usaria minha filha para isso”, respondeu indignada.
Outro lado
O chefe de gabinete da Prefeitura, José Laurindo Petri, foi ouvir as reclamações dos manifestantes – o prefeito, José Maria Ferreira (PMDB), segundo ele, estava em uma reunião na APAE e a secretária de Saúde, em um curso em Londrina. Para isso, resolveu chamar a mãe da criança, os manifestantes e jornalistas para conversarem na Sala de Reuniões do prédio.
Ele afirmou que o município não tem recursos para garantir o atendimento à criança. “Não adianta iludir, dizer que vamos encontrar uma solução. Não vamos, não temos recursos para isso, embora entendamos a angústia da mãe”, enfatizou.
Para ele, poucos hospitais da região têm esses aparelhos, o que inviabilizaria o atendimento 24 horas a esse caso. No Cristo Rei, de acordo com ele, há apenas uma UTI semi-intensiva.
Outro problema, segundo Petri, é o quadro de médicos da cidade, que está defasado. “Apesar do aumento de médicos contratados nos últimos anos, ainda temos apenas 54, o que ainda é insuficiente. Essa UTI precisaria de um médico e um enfermeiro 24 horas”, explicou.
O chefe de gabinete afirmou que a secretária de Saúde do município entrou em contato com o HU para certificar-se de que a criança estava sendo bem atendida.
“Uso político”
O chefe de gabinete acusou candidatos da oposição de supostamente “tumultuarem” a situação – que ocorre a menos de um mês das eleições municipais, dia sete de outubro. “Temos fotografias que provam que, quando os manifestantes estavam vindo à Prefeitura, alguns candidatos a cargos na administração estavam juntos. Pensam que com isso vão se eleger”, afirmou. No entanto, Petri não citou qual candidato teria acompanhado o protesto.
Os manifestantes levaram apitos e percorreram algumas ruas da cidade em passeata. Uma faixa com os dizeres: “Internação domiciliar, preciso de uma. Cadê o prefeito?” foi levantada em frente ao prédio da Prefeitura. O protesto contou com amigos da mãe da criança.
Analy afirmou que não conseguiu apoio com nenhum órgão para conseguir a UTI semi-intensiva. “Já procurei a Prefeitura outras vezes e não deram resposta. Hoje minha filha está respirando por aparelhos”. A criança, uma menina de menos de um ano de idade, está com problemas neurológicos graves, que comprometeram suas habilidades de locomoção e de respiração.
Entre as reivindicações, estão uma equipe médica integral, com médico e enfermeiro, para cuidar da criança, além de aparelhos da UTI. “A internação domiciliar seria a solução, porque desde que [a menina] nasceu não foi para casa.” Segundo a mãe, a secretária de Saúde, Leilane Furlaneto Rodrigues, “nunca veio conversar” com ela, apenas entrou em contato por telefone uma única vez.
“Dia desses, a secretária me ligou e pediu a transferência para o Hospital Cristo Rei, mas não quero retirá-la de um hospital e colocá-la em outro. Eu a quero em casa, junto de mim”, continuou a mãe.
A mãe ainda afirmou que foi acusada de ter sido “usada politicamente”. “Chegaram a falar que estou sendo usada por candidatos daqui. Não fui usada, aqui estão meus amigos e conhecidos, eu não usaria minha filha para isso”, respondeu indignada.
Outro lado
O chefe de gabinete da Prefeitura, José Laurindo Petri, foi ouvir as reclamações dos manifestantes – o prefeito, José Maria Ferreira (PMDB), segundo ele, estava em uma reunião na APAE e a secretária de Saúde, em um curso em Londrina. Para isso, resolveu chamar a mãe da criança, os manifestantes e jornalistas para conversarem na Sala de Reuniões do prédio.
Ele afirmou que o município não tem recursos para garantir o atendimento à criança. “Não adianta iludir, dizer que vamos encontrar uma solução. Não vamos, não temos recursos para isso, embora entendamos a angústia da mãe”, enfatizou.
Para ele, poucos hospitais da região têm esses aparelhos, o que inviabilizaria o atendimento 24 horas a esse caso. No Cristo Rei, de acordo com ele, há apenas uma UTI semi-intensiva.
Outro problema, segundo Petri, é o quadro de médicos da cidade, que está defasado. “Apesar do aumento de médicos contratados nos últimos anos, ainda temos apenas 54, o que ainda é insuficiente. Essa UTI precisaria de um médico e um enfermeiro 24 horas”, explicou.
O chefe de gabinete afirmou que a secretária de Saúde do município entrou em contato com o HU para certificar-se de que a criança estava sendo bem atendida.
“Uso político”
O chefe de gabinete acusou candidatos da oposição de supostamente “tumultuarem” a situação – que ocorre a menos de um mês das eleições municipais, dia sete de outubro. “Temos fotografias que provam que, quando os manifestantes estavam vindo à Prefeitura, alguns candidatos a cargos na administração estavam juntos. Pensam que com isso vão se eleger”, afirmou. No entanto, Petri não citou qual candidato teria acompanhado o protesto.
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