Colheita mecanizada avança na região liberando o cortador de cana

Com uma produção estimada em torno de 6.019.000 toneladas em uma área plantada de 63.300 ha, tendo os municípios de Jacarezinho, Cambará e Ibaiti como maiores produtores com áreas de 25.500 ha, 18.000 ha e 8.000 ha respectivamente, a colheita mecanizada da cana de açucar atinge aproximadamente 60 % da área própria das usinas da região na safra 2012/2013.
Por um lado essa prática elimina a queima da cana que gera grande quantidade de poluentes para a atmosfera, a queima da palha equivale a emissão de 9 kg de CO2 por tonelada de cana, além da poluição do ar pela fumaça e fuligem. Do outro lado são colocados os problemas sociais causados com o desemprego dos trabalhadores, minimizados pelo aquecimento do setor da construção civil e encaminhamento desta mão de obra para a colheita da laranja no estado de São Paulo.
Esse assunto provoca diversas discussões:  A mecanização que tira o emprego do cortador de cana é a mesma que os liberta do árduo e precário trabalho nos canaviais, de uma jornada desgastante e desumana, segundo Thomas Junior, o trabalhador que corta hoje 12 toneladas de cana, em média, por dia de trabalho, ou faz à base de 370.000 golpes de podão e 37.000 flexões nas pernas para operar a gramínea, caminha quase 9.000 metros, carrega nos braços as 12 toneladas de cana, em montes de 15 quilos cada um, compretando 800 trajetos".
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