O Governo do Estado divulgou segunda-feira (11) o relatório sobre os índices de agrotóxicos encontrados em frutas, legumes e verduras comercializadas no Paraná, em 2013. De acordo com a análise de 54 amostras de alimentos, 13 apresentaram índices de resíduos de agrotóxicos em desacordo com os parâmetros da Vigilância Sanitária, o que representa 24% do total.
As amostras foram coletadas na unidade da Ceasa em Curitiba e em propriedades rurais, entre junho e outubro, por órgãos do Governo do Estado e da Vigilância Sanitária Municipal de Curitiba.
O relatório aponta ainda que morango foi o alimento que mais apresentou amostras insatisfatórias, com 71,4% de produtos irregulares. Das sete amostras do fruto coletadas, cinco estavam fora dos padrões aceitáveis e poderiam trazer riscos à saúde do consumidor.
Das amostras de morango em desacordo, somente uma foi produzida no Paraná e as outras quatro, em Minas Gerais e São Paulo. Por isso, a Secretaria Estadual da Saúde do Paraná informou as Vigilâncias Sanitárias dos respectivos estados. Já para os produtos de origem paranaense, a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento está notificando os produtores rurais para a regularização da situação.
Além do morango, o pimentão, a uva e o pepino também tiveram amostras consideradas irregulares. Os dados fazem parte do relatório do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA/PR), que avaliou as condições de vegetais como alface, banana, maçã, morango, pepino, pimentão, tomate e uva.
MONITORAMENTO - Esta é a segunda vez que o Paraná realiza um levantamento sobre a situação dos alimentos vegetais comercializados no Estado. No ano passado, o Programa revelou que a alface, o morango e a uva tiveram resultados insatisfatórios.
De acordo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a ingestão contínua de alimentos com altos índices de agrotóxicos pode causar doenças, como depressão, má formação congênita, alguns tipos de câncer e problemas de imunidade e infertilidade. “Este acompanhamento que fazemos serve de ponto de partida para traçarmos estratégias a fim de garantirmos alimentos mais seguros à população”, destacou.
Desde o ano passado, o Governo do Estado está trabalhando para implantar um sistema de rastreabilidade dos vegetais à venda no comércio. Segundo Sezifredo, o sistema também vai permitir que as autoridades sanitárias identifiquem os responsáveis pelos produtos com excesso de agrotóxicos, mesmo quando o vegetal já está na gôndola dos mercados. A previsão é que o sistema seja implantado em 2014, envolvendo principalmente os alimentos que apresentam os maiores índices de agrotóxicos.
SUPERMERCADOS – Em outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os números referentes à análise dos alimentos coletados em supermercados do Paraná. O relatório diz respeito ao ano de 2011 e 2012 e também traz um panorama geral da situação dos alimentos no país.
O documento aponta que, no Paraná, o pimentão foi o principal vilão em relação aos agrotóxicos, com todas as oito amostras analisadas sendo consideradas insatisfatórias. Em seguida, vem a abobrinha, com 70% das amostras irregulares e o morango com 69,7%.
Como contraponto, o feijão foi o que obteve o melhor resultado, com 100% das amostras satisfatórias, seguido pelo arroz (93,3%), maçã (90%) e mamão (87,5%).
ORIENTAÇÃO – Algumas medidas são recomendadas para reduzir a ingestão de agrotóxicos. “A população deve optar por alimentos da época, variando o cardápio e sempre lavando e descascando o vegetal antes de consumi-lo”, explicou o chefe do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana.
As pessoas também devem dar preferência aos alimentos orgânicos, livre de agrotóxicos. “Mesmo assim é importante verificar se o produto tem origem certificada e produtor confiável”, afirma Santana.
RESPONSABILIZAÇÃO – Todos os laudos das análises consideradas insatisfatórias foram encaminhados à Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), à Vigilância Sanitária Municipal de Curitiba e ao Ministério Público do Paraná. O objetivo é evitar a produção e comercialização de alimentos contaminados e responsabilizar os produtores. Os relatórios completos estão disponíveis no site www.saude.pr.gov.br.
As amostras foram coletadas na unidade da Ceasa em Curitiba e em propriedades rurais, entre junho e outubro, por órgãos do Governo do Estado e da Vigilância Sanitária Municipal de Curitiba.
O relatório aponta ainda que morango foi o alimento que mais apresentou amostras insatisfatórias, com 71,4% de produtos irregulares. Das sete amostras do fruto coletadas, cinco estavam fora dos padrões aceitáveis e poderiam trazer riscos à saúde do consumidor.
Das amostras de morango em desacordo, somente uma foi produzida no Paraná e as outras quatro, em Minas Gerais e São Paulo. Por isso, a Secretaria Estadual da Saúde do Paraná informou as Vigilâncias Sanitárias dos respectivos estados. Já para os produtos de origem paranaense, a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento está notificando os produtores rurais para a regularização da situação.
Além do morango, o pimentão, a uva e o pepino também tiveram amostras consideradas irregulares. Os dados fazem parte do relatório do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA/PR), que avaliou as condições de vegetais como alface, banana, maçã, morango, pepino, pimentão, tomate e uva.
MONITORAMENTO - Esta é a segunda vez que o Paraná realiza um levantamento sobre a situação dos alimentos vegetais comercializados no Estado. No ano passado, o Programa revelou que a alface, o morango e a uva tiveram resultados insatisfatórios.
De acordo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a ingestão contínua de alimentos com altos índices de agrotóxicos pode causar doenças, como depressão, má formação congênita, alguns tipos de câncer e problemas de imunidade e infertilidade. “Este acompanhamento que fazemos serve de ponto de partida para traçarmos estratégias a fim de garantirmos alimentos mais seguros à população”, destacou.
Desde o ano passado, o Governo do Estado está trabalhando para implantar um sistema de rastreabilidade dos vegetais à venda no comércio. Segundo Sezifredo, o sistema também vai permitir que as autoridades sanitárias identifiquem os responsáveis pelos produtos com excesso de agrotóxicos, mesmo quando o vegetal já está na gôndola dos mercados. A previsão é que o sistema seja implantado em 2014, envolvendo principalmente os alimentos que apresentam os maiores índices de agrotóxicos.
SUPERMERCADOS – Em outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os números referentes à análise dos alimentos coletados em supermercados do Paraná. O relatório diz respeito ao ano de 2011 e 2012 e também traz um panorama geral da situação dos alimentos no país.
O documento aponta que, no Paraná, o pimentão foi o principal vilão em relação aos agrotóxicos, com todas as oito amostras analisadas sendo consideradas insatisfatórias. Em seguida, vem a abobrinha, com 70% das amostras irregulares e o morango com 69,7%.
Como contraponto, o feijão foi o que obteve o melhor resultado, com 100% das amostras satisfatórias, seguido pelo arroz (93,3%), maçã (90%) e mamão (87,5%).
ORIENTAÇÃO – Algumas medidas são recomendadas para reduzir a ingestão de agrotóxicos. “A população deve optar por alimentos da época, variando o cardápio e sempre lavando e descascando o vegetal antes de consumi-lo”, explicou o chefe do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana.
As pessoas também devem dar preferência aos alimentos orgânicos, livre de agrotóxicos. “Mesmo assim é importante verificar se o produto tem origem certificada e produtor confiável”, afirma Santana.
RESPONSABILIZAÇÃO – Todos os laudos das análises consideradas insatisfatórias foram encaminhados à Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), à Vigilância Sanitária Municipal de Curitiba e ao Ministério Público do Paraná. O objetivo é evitar a produção e comercialização de alimentos contaminados e responsabilizar os produtores. Os relatórios completos estão disponíveis no site www.saude.pr.gov.br.
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