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domingo, 28 de março de 2010

Sonho de vaga na Câmara de Assaí acaba para o Flavinho do ônibus.



Para Flavinho, acaba o sonho de uma vaga na Câmara
quarta, 24 de março de 2010


Vaga continua com Cebolinha
Por 8 votos a 0, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) julgou improcedente a investigação judicial movida pelo suplente de vereador Flávio José Amorim (PSL) contra o candidato eleito Waldenei Simões (PR).

Flavinho alegava que compra de voto nas eleições de outubro de 2008 teria beneficiado o vereador Cebolinha.

O questionamento judicial acontece em função de que, ainda em 5 de outubro de 2008 (dia das eleições), o então vereador Claudiomar Braz de Arruda (DEM), o Preto, foi detido em flagrante por entregar dinheiro ao também funcionário da Metalúrgica Veipa, José Neves Pereira.

Na ocasião, ao ser abordado por policiais militares, próximo ao colégio Barão do Rio Branco, Preto da Veipa carregava com ele dinheiro – no valor de R$ 997,00 -, mais uma lista de papel, escrito à caneta, com o nome de várias pessoas. Ele tinha ainda no bolso da calça 24 “colinhas” com os dizeres “Cebolinha 22222”.

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Flávio José Amorim (PSL)
Diante daquela situação, o suplente de vereador Flávio Amorim impetrou ação judicial, desejando a cassação do candidato eleito Cebolinha, de forma a assumir aquela vaga junto à Câmara de Vereadores de Assai. No entanto, em 13 de março de 2009, decisão da juíza Ângela Tonetti Biazus, da Comarca de Assai, havia julgado extinta a ação impetrada por Flavinho.

Inconformado, Flavinho recorreu ao TRE/PR, que acabou julgando improcedente seu recurso, conforme julgamento ocorrido na tarde desta quarta-feira, em Curitiba. A sessão de julgamento foi presidida pela desembargadora Regina Afonso Portes, tendo como relator Tomasi Keper.

Ao fazer sustentação oral em plenário, o advogado Januário Silvério de Souza, o Silverinho, defendeu a tese de que nos autos não havia indício algum de ligação direta ou indireta entre o ex-vereador Claudiomar Braz de Arruda (que supostamente teria comprado votos) e o candidato eleito Cebolinha. Silverinho defendeu ainda que Cebolinha não teria anuído ou mesmo se beneficiado de tal prática, conforme depoimento de testemunhas e provas trazidas aos autos.

Apesar de sua primeira sustentação oral junto ao plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o advogado Januário Silvério recebeu elogios presidente da sessão, Regina Afonso Portes, assim como dos desembargadores Munir Abbagi e Tomasi Keper.
Os integrantes da Corte Eleitoral destacaram a exposição de forma clara e objetiva do advogado assaiense, que esclareceu os pontos controvertidos daqueles autos de investigação judicial. Elogios vieram também do advogado Guilherme Gonçalves, um dos grandes nomes do direito eleitoral brasileiro, que participou de sessão de julgamento próxima àquela do também causídico Silverinho.

Segundo Silverinho, finalmente Justiça foi feita, uma vez que tal questionamento nos tribunais não passou de inconformismo daquele que não teve sucesso nas urnas e tentava ganhar de outras formas.

fonte - site revelia.

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