Intoxicação de plantas, contaminação da água, doença infecciosa e estresse estão entre as possíveis causas
Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) investiga a morte de 19 animais da espécie antilope cervicapra, ocorrida na última semana, no zoológico do Parque Regional do Iguaçu, localizado no bairro Alto Boqueirão. Segundo o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da SMMA, Alexander Biondo, os animais - três machos e 16 fêmeas -, foram transferidos de um recinto a outro durante a madrugada do dia 10. Quando o dia amanheceu, uma equipe do zoológico já os encontrou sem vida.
"No inverno, não é incomum fazermos um rodízio de locais ali, principalmente com os herbívoros. E foi isso que aconteceu. Não temos ainda a causa da morte de todos eles, mas a gente imagina que houve algum problema de manejo", afirmou. Os outros animais não foram afetados, no entanto, por precaução, o recinto foi isolado.
De acordo com Biondo, os corpos foram encaminhados ao serviço de patologia veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para realização da necropsia. Também foram recolhidas amostras de dez plantas, sendo três suspeitas, que eram utilizadas na alimentação dos antílopes, para investigar possível intoxicação. Além de problemas com a alimentação, há outras três hipóteses para o falecimento dos animais: a contaminação da água que eles bebiam, a existência de alguma doença infecciosa e o estresse.
Imagem ilustrativa: animais da espécie foram encontrados mortos na semana passada
"Essa é uma espécie exótica no Brasil, que não está acostumada com as plantas daqui. Na segunda-feira, o Osmar Rocha, um especialista do Museu Botânico, quarto maior acervo de plantas do País, vai caminhar pelo recinto e verificar se a gente deixou de perceber algo. Em relação à água, a gente já viu a fonte, que é da Sanepar ou de posto cartesiano, e doenças infecciosas estamos esperando resultado da necropsia. Eles também são muito sensíveis ao estresse. A fuga e a luta funcionam muito rápido. Mas isso tudo deve sair na necropsia", contou o diretor.
Os 19 antílopes estavam no zoológico do Parque Regional do Iguaçu desde 1998. Alexander Biondo explicou que a Prefeitura de Curitiba não tem planos de readquirir animais da espécie. "Há dez anos o zoológico não adquire animais de compra, nem capturados de vida livre. Nossa única opção é de permuta de outros zoológicos. Mas mesmo assim, para voltarmos a ter essa coleção, irá demorar muito tempo".
"No inverno, não é incomum fazermos um rodízio de locais ali, principalmente com os herbívoros. E foi isso que aconteceu. Não temos ainda a causa da morte de todos eles, mas a gente imagina que houve algum problema de manejo", afirmou. Os outros animais não foram afetados, no entanto, por precaução, o recinto foi isolado.
De acordo com Biondo, os corpos foram encaminhados ao serviço de patologia veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para realização da necropsia. Também foram recolhidas amostras de dez plantas, sendo três suspeitas, que eram utilizadas na alimentação dos antílopes, para investigar possível intoxicação. Além de problemas com a alimentação, há outras três hipóteses para o falecimento dos animais: a contaminação da água que eles bebiam, a existência de alguma doença infecciosa e o estresse.
Imagem ilustrativa: animais da espécie foram encontrados mortos na semana passada
"Essa é uma espécie exótica no Brasil, que não está acostumada com as plantas daqui. Na segunda-feira, o Osmar Rocha, um especialista do Museu Botânico, quarto maior acervo de plantas do País, vai caminhar pelo recinto e verificar se a gente deixou de perceber algo. Em relação à água, a gente já viu a fonte, que é da Sanepar ou de posto cartesiano, e doenças infecciosas estamos esperando resultado da necropsia. Eles também são muito sensíveis ao estresse. A fuga e a luta funcionam muito rápido. Mas isso tudo deve sair na necropsia", contou o diretor.
Os 19 antílopes estavam no zoológico do Parque Regional do Iguaçu desde 1998. Alexander Biondo explicou que a Prefeitura de Curitiba não tem planos de readquirir animais da espécie. "Há dez anos o zoológico não adquire animais de compra, nem capturados de vida livre. Nossa única opção é de permuta de outros zoológicos. Mas mesmo assim, para voltarmos a ter essa coleção, irá demorar muito tempo".
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