Movimento pretende cruzar os braços por 72 horas para obter isenção de pedágio, subsídio de combustível e mudança em legislação
O Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), organização que representa parte dos caminhoneiros autônomos do País, convocou a categoria para uma paralisação de 72 horas com início previsto para as 6 horas da manhã desta segunda-feira. Eles querem subsídio no preço do óleo diesel, isenção de pedágio para caminhões e a criação de uma Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada à Presidência da República. Outra reivindicação é a mudança na Lei do Descanso, a lei 12.619, sancionada há pouco mais de um ano.
Presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ponta Grossa, Neori Tigrão Leobet diz que o MUBC está pedindo aos transportadores para ficarem em casa a partir de segunda-feira. Segundo ele, o movimento se insere dentro dos protestos convocados pela internet (leia mais nesta página). "Os caminhoneiros estão sendo convocados por esses jovens para participar", declara.
Questionado se haverá bloqueio de estradas caso os caminhoneiros não façam adesão voluntária, ele desconversa. "Não somos nós que vamos parar os caminhões. São os jovens manifestantes que vão fazer isso", afirma.
A paralisação não conta com o apoio de outras organizações de caminhoneiros devido às mudanças que o MUBC quer fazer na Lei 12.619. A lei obriga os motoristas profissionais a descansarem meia hora a cada quatro horas ao volante e 11 horas entre dois dias de trabalho. Uma comissão na Câmara dos Deputados, formada majoritariamente pela bancada ruralista, apresentou uma minuta para mudar a lei, flexibilizando o tempo de descanso e condicionando seu cumprimento a uma relação de rodovias determinadas pelo governo. O movimento quer apressar a tramitação desta minuta. "O Brasil não tem estrutura para o caminhoneiro descansar 11 horas, não tem pontos de paradas em todas as estradas", justifica Tigrão.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), que representa os motoristas empregados, afirma que não adere à paralisação por defender o atual texto da lei. Em nota, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), formada por profissionais autônomos, explica por que é contra a greve. "Não acreditamos em um movimento grevista mobilizado por empresários travestidos de transportadores autônomos, que usam esses profissionais para atingir interesses próprios, se aproveitando de uma oportunidade política no Brasil, com as manifestações populares vistas nas ruas nas últimas semanas", afirmou o presidente José Araújo China da Silva. Para ele, o MUBC está a serviço dos donos de carga e não da categoria.
Presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ponta Grossa, Neori Tigrão Leobet diz que o MUBC está pedindo aos transportadores para ficarem em casa a partir de segunda-feira. Segundo ele, o movimento se insere dentro dos protestos convocados pela internet (leia mais nesta página). "Os caminhoneiros estão sendo convocados por esses jovens para participar", declara.
Questionado se haverá bloqueio de estradas caso os caminhoneiros não façam adesão voluntária, ele desconversa. "Não somos nós que vamos parar os caminhões. São os jovens manifestantes que vão fazer isso", afirma.
A paralisação não conta com o apoio de outras organizações de caminhoneiros devido às mudanças que o MUBC quer fazer na Lei 12.619. A lei obriga os motoristas profissionais a descansarem meia hora a cada quatro horas ao volante e 11 horas entre dois dias de trabalho. Uma comissão na Câmara dos Deputados, formada majoritariamente pela bancada ruralista, apresentou uma minuta para mudar a lei, flexibilizando o tempo de descanso e condicionando seu cumprimento a uma relação de rodovias determinadas pelo governo. O movimento quer apressar a tramitação desta minuta. "O Brasil não tem estrutura para o caminhoneiro descansar 11 horas, não tem pontos de paradas em todas as estradas", justifica Tigrão.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), que representa os motoristas empregados, afirma que não adere à paralisação por defender o atual texto da lei. Em nota, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), formada por profissionais autônomos, explica por que é contra a greve. "Não acreditamos em um movimento grevista mobilizado por empresários travestidos de transportadores autônomos, que usam esses profissionais para atingir interesses próprios, se aproveitando de uma oportunidade política no Brasil, com as manifestações populares vistas nas ruas nas últimas semanas", afirmou o presidente José Araújo China da Silva. Para ele, o MUBC está a serviço dos donos de carga e não da categoria.
Nelson Bortolin
Reportagem Local
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