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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Menina desaparecida foi estuprada e morta, diz polícia

Adolescente de 14 anos estava sumida há três dias. Segundo chefe de investigações, três funcionários de um parque de diversões confessaram o crime
Mariana Franco Ramos - Redação Bonde





A menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, que estava desaparecida em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), há três dias, foi estuprada e morta por três funcionários de um parque de diversões localizado na Avenida Presidente Faria, ao lado da Estrada da Ribeira. A informação foi confirmada no final da manhã de hoje pela Polícia Civil. 

De acordo com o chefe de investigações da delegacia do Alto Maracanã, Rudi Elóis, os suspeitos - Sérgio Amorin da Silva Filho, 22, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, e Adriano Batista, 23, estão detidos desde ontem e, durante depoimento, confessaram a participação no crime. Até as 11h40 desta sexta-feira (28), porém, o corpo não tinha sido encontrado. "Eles confirmaram tudo. Eram quatro, mas um deles (Ezequiel Batista, 22) acabou desistindo no meio do caminho e foi embora. Estamos fazendo buscas para localizar a menina", afirmou.

A garota está sumida desde a noite da última terça-feira (25), quando saiu de casa para se encontrar com uma amiga. Por volta das 20h30, ela enviou mensagem ao celular da mãe avisando que voltaria logo, mas acabou não aparecendo. A família registrou boletim de ocorrência no mesmo dia.

O delegado Silvan Rodney Pereira disse que a vítima costumava passar sempre pelo parque e que já havia despertado a atenção dos suspeitos. "Há dois pontos de câmeras de segurança na região. No primeiro, que fica antes do parque, ela ainda é vista. No segundo, após o parque, ela já não mais é vista. Prova de que desapareceu ali", contou.

Nesta manhã, policiais e moradores foram ao local com pás e enxadas para ajudar nas buscas. Um dos detidos chegou a ser levado a um matagal próximo, mas foi retirado após vizinhos o ameaçarem de linchamento.

Manifestação - Na noite desta quinta-feira (27), cerca de 200 pessoas realizaram um protesto no parque, após serem informadas do envolvimento dos funcionários no estupro e no suposto assassinato de Tayná. De acordo com a Polícia Militar (PM), os manifestantes chegaram ao estabelecimento por volta de 19h30 e atearam fogo nos brinquedos.

Ainda de acordo com a PM, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e dos 22º e 17º Batalhões foram acionadas para dispersar as pessoas. O parque foi totalmente destruído. 

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