O corpo de Marcos estava em avançado estado de decomposição
A Polícia Civil de Ibiporã recebeu na tarde desta sexta-feira (02), a informação de que o corpo correspondente a Marcos Antonio Antunes – autor da chacina ocorrida no dia 23 de janeiro, na Barra do Jacutinga, onde quatro pessoas da mesma família foram assassinadas – foi localizado enforcado em uma mata, no município de Reserva, região metropolitana de Ponta Grossa.
De acordo com o policial civil, Aparecido Donizete, quem repassou a informação de que Marcos estava morto foram os familiares dele. “Tivemos a informação dos familiares de que ele havia se suicidado. A partir disto nós entramos em contato com a Delegacia de Reserva para apurar, porque até então era apenas fato”, explicou.
Neste momento os policiais daquele município repassaram algumas informações compatíveis com as características de Marcos. “Em contato com a Delegacia foi confirmado que um corpo havia sido encontrado em estado de decomposição e enforcado, o que leva a crer que é o cadáver dele”, declarou Donizete.
A mãe do acusado da chacina sabia onde ele estava escondido e por isso ficou mais fácil a confirmação. “Só quem sabia onde ele se encontrava era a sua mãe. Com base nisto o mesmo foi fotografado pelos policiais, foi colhido material genético e feito um auto de reconhecimento pela família. Após juntadas, as informações serão enviadas a nós e adicionadas ao processo que está em movimentação”, informou o policial.
Há a informação de que Marcos iria se entregar a qualquer momento. “Ele já estava em contato através do advogado para se entregar à Justiça. Ele fazia algumas exigências de locais onde ele queria se entregar e estávamos aguardando, porque como ele tinha o seu defensor estava aguardando o momento oportuno”, comentou Donizete.
Marcos também fazia ameaças a alguns membros da família Murgi. A motivação pelos crimes também teria a ver com a acusação contra ele de estupro da enteada, que também foi morta. Próximo ao cadáver, a Polícia localizou uma bolsa com diversas roupas, que supostamente pertencia ao acusado. Ouça no áudio ao lado a entrevista completa com o policial civil, Aparecido Donizete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário