A Secretaria Municipal do Ambiente teme que o baixo nível do Rio Tibagi afete a qualidade da água consumida pela população de Londrina. Nesta quarta-feira (12), o gestor da pasta, Gilmar Domingues Pereira, encaminhou um ofício à Sanepar e ao Instituto das Águas requisitando informações sobre a vazão dos últimos cinco anos no ponto exato de captação.
Segundo o secretário, visualmente o rio está bastante baixo, mas o que realmente o preocupou foi a informação, ainda não confirmada, de que seria o pior nível do Tibagi dos últimos 27 anos. A estiagem e o grande volume de evaporação seriam os responsáveis pela baixa das águas.
"Nós não atribuímos isso às comportas fechadas da Usina de Mauá, que estava com a vazão de 150 mil metros cúbicos por segundo em sua juzante, isso não seria problema de operação da usina. Estamos preocupados que o período de estiagem e o aumento excessivo da temperatura possam acabar proporcionando a evaporação muito mais rapidamente", explicou.
João das Águas
Sema pediu informações a Sanepar e Instituto das Águas
Pancadas de chuvas estão previstas em Londrina pelo Instituto Tecnológico Simepar há vários dias, mas elas não vêm se concretizando. As precipitações são essenciais para que o nível da água do Rio Tibagi volte ao normal e possa acabar o período de racionamento de água vivido por Londrina. Todos os dias, vários bairros têm o abastecimento restringido pela Sanepar por causa da baixa do reservatório.
"A qualidade da água está ligada diretamente ao volume que chega nas calhas dos rios, devido ao processo natural de autodepuração. Os efluentes que são utilizados em casas, empresas, indústrias não diminuem de volume. Após o tratamento, são escoados e com diminuição da fluidez que vem para as calhas dos rios, tem uma perda considerável na qualidade das águas", comentou.
As respostas da Sanepar e do Instituto das Águas devem chegar ainda esta semana.
fonte:odiario.com
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