Policiais reforçaram segurança e revistaram celas, onde foram apreendidos celulares e droga
Londrina – A proibição da entrega de alimentos aos detentos motivou um princípio de rebelião ontem no 4º Distrito Policial (DP) de Londrina. A medida foi tomada pela direção da unidade após uma suposta tentativa de resgate de presos na noite de segunda-feira.
De acordo com a Polícia Civil, dois homens tentaram jogar celulares sobre os muros do distrito, além de cordas para tentar resgatar internos. No entanto, assim que o policial de plantão percebeu a ação, atirou contra a dupla, que fugiu.
"Nosso policial se antecipou e atirou contra os bandidos. O reforço foi chamado e durante a revista nas celas foram encontrados celulares, droga, objetos contundentes e uma tereza (corda confeccionada com lençóis)", enumerou o delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP), Márcio Amaro.
Após a proibição da entrada de mantimentos, detentos atearam fogo em colchões e roupas. O motim foi controlado pelos policiais civis e ninguém ficou ferido. As visitas programadas para hoje foram canceladas.
Com capacidade para 24 presos, o 4º DP abrigava 119 no momento da confusão. A Vara de Execuções Penais (VEP) autorizou a transferência de dez supostos líderes da rebelião, que devem ser levados hoje para unidades do sistema prisional. "É uma forma de enfraquecer o grupo", salientou Amaro.
Outra medida para reduzir a superlotação da unidade é o mutirão carcerário, realizado em conjunto pela Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A análise dos processos dos internos, que pode colocar em liberdade provisória quem já tem direito de deixar o regime fechado, começou em 3 de junho. "É importante tentar manter um quadro razoável, na faixa de 80 homens", apontou o delegado.
Este foi o segundo ataque do ano contra o 4º DP. Em fevereiro, uma quadrilha invadiu a unidade e libertou 63 presos, manobra que expôs a fragilidade do sistema carcerário de Londrina.
De acordo com a Polícia Civil, dois homens tentaram jogar celulares sobre os muros do distrito, além de cordas para tentar resgatar internos. No entanto, assim que o policial de plantão percebeu a ação, atirou contra a dupla, que fugiu.
"Nosso policial se antecipou e atirou contra os bandidos. O reforço foi chamado e durante a revista nas celas foram encontrados celulares, droga, objetos contundentes e uma tereza (corda confeccionada com lençóis)", enumerou o delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP), Márcio Amaro.
Após a proibição da entrada de mantimentos, detentos atearam fogo em colchões e roupas. O motim foi controlado pelos policiais civis e ninguém ficou ferido. As visitas programadas para hoje foram canceladas.
Com capacidade para 24 presos, o 4º DP abrigava 119 no momento da confusão. A Vara de Execuções Penais (VEP) autorizou a transferência de dez supostos líderes da rebelião, que devem ser levados hoje para unidades do sistema prisional. "É uma forma de enfraquecer o grupo", salientou Amaro.
Outra medida para reduzir a superlotação da unidade é o mutirão carcerário, realizado em conjunto pela Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A análise dos processos dos internos, que pode colocar em liberdade provisória quem já tem direito de deixar o regime fechado, começou em 3 de junho. "É importante tentar manter um quadro razoável, na faixa de 80 homens", apontou o delegado.
Este foi o segundo ataque do ano contra o 4º DP. Em fevereiro, uma quadrilha invadiu a unidade e libertou 63 presos, manobra que expôs a fragilidade do sistema carcerário de Londrina.
Fernanda Carreira e Danilo Marconi
Reportagem Local
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