Valor anunciado para a safra 2013/14 é 18% superior ao liberado em 2012; lideranças aprovam aumento de recursos
Equipamentos de irrigação estão entre os produtos que podem ser financiados com juros de até 3,5% ao ano
O bom momento da agricultura brasileira - com expectativa de supersafra e participação importante no PIB nacional - fez a presidente Dilma Rousseff anunciar ontem, juntamente com o ministro da Agricultura , Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antonio Andrade, a disponibilização de R$ 136 bilhões para financiamento da agricultura empresarial. O valor do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 é 18% superior a safra que se encerra, quando foram disponibilizados R$ 115 bilhões. As entidades paranaenses ligadas ao agronegócio avaliaram, de forma geral, como positiva o aumento no montante disponibilizado pelo Governo Federal, mesmo sem algumas reduções em certas taxas de juros. O crédito pode ser utilizado em diversas linhas de financiamento, que incluem compra de equipamentos agrícolas e irrigação, máquinas, tratores, estruturas de armazenagem e agora, caminhões.
O volume disponibilizado está distribuído em R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de investimento. A taxa de juros anual média será 5,5%, podendo chegar a 3,5% em programas de aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem para o setor privado, neste caso um valor de R$ 25 bilhões e financiamento em até 15 anos.
A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Tânia Moreira, salientou que o plano supriu as expectativas. Ela disse que boa parte das demandas feitas pela entidade no início do ano, por meio de um documento elaborado e enviado ao Mapa, acabaram sendo atendidas no anúncio da presidente Dilma Rousseff. "As taxas de juros não abaixaram, mas estão controladas para diferentes financiamentos", salientou.
Dentre os programas, a economista da Faep destacou o anúncio da presidente de manter o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) – que estava previsto para encerrar este ano – e ampliar os financiamentos para caminhões, além das máquinas e equipamentos. "Finalmente os caminhões foram inseridos no programa, o que deve auxiliar os médios produtores. Além disso, destacamos a redução de juros para a compra de equipamentos de irrigação e fomento da armazenagem para o setor privado, que pode ajudar a desafogar as estruturas já existentes no País".
Agora a entidade aguarda o Banco Central (BC) divulgar todas as resoluções do Plano Agrícola para poder avaliar se há mais benefícios relacionados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), financiamento de caminhões e também financiamentos ligados à pecuária. "É necessário aguardar estas normas para saber mais detalhes do Plano, já que hoje (ontem) a divulgação aconteceu de forma mais abrangente", complementou Tânia Moreira.
Durante a cerimônia, Dilma disse que ainda que amanhã deve anunciar os recursos referentes ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). (Com Agência Brasil)
Leia também:
- Redução nos juros para capital de giro auxilia cooperativas
- Produtores buscam recursos para irrigação
O volume disponibilizado está distribuído em R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de investimento. A taxa de juros anual média será 5,5%, podendo chegar a 3,5% em programas de aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem para o setor privado, neste caso um valor de R$ 25 bilhões e financiamento em até 15 anos.
A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Tânia Moreira, salientou que o plano supriu as expectativas. Ela disse que boa parte das demandas feitas pela entidade no início do ano, por meio de um documento elaborado e enviado ao Mapa, acabaram sendo atendidas no anúncio da presidente Dilma Rousseff. "As taxas de juros não abaixaram, mas estão controladas para diferentes financiamentos", salientou.
Dentre os programas, a economista da Faep destacou o anúncio da presidente de manter o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) – que estava previsto para encerrar este ano – e ampliar os financiamentos para caminhões, além das máquinas e equipamentos. "Finalmente os caminhões foram inseridos no programa, o que deve auxiliar os médios produtores. Além disso, destacamos a redução de juros para a compra de equipamentos de irrigação e fomento da armazenagem para o setor privado, que pode ajudar a desafogar as estruturas já existentes no País".
Agora a entidade aguarda o Banco Central (BC) divulgar todas as resoluções do Plano Agrícola para poder avaliar se há mais benefícios relacionados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), financiamento de caminhões e também financiamentos ligados à pecuária. "É necessário aguardar estas normas para saber mais detalhes do Plano, já que hoje (ontem) a divulgação aconteceu de forma mais abrangente", complementou Tânia Moreira.
Durante a cerimônia, Dilma disse que ainda que amanhã deve anunciar os recursos referentes ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). (Com Agência Brasil)
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Victor Lopes
Reportagem Local
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