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terça-feira, 4 de setembro de 2012

MOTOCICLISTA MORRE APÓS BATER CONTRA BARRANCO





A ausência do uso de um capacete pode ter sido o principal motivo da morte do jovem Alexandre Eshratt “Laco”, 23, em uma estrada rural de Jundiaí do Sul, na tarde do último domingo, 2.
Testemunhas contaram que a vítima estava com chapéu, o que pode ter atrapalhado a visão do jovem. A moto foi arremessada longe do local da batida, o que leva a crer que a velocidade no momento do acidente era alta.
Eshratt bateu a moto contra um barranco, em seguida sua cabeça foi atingida pelo guidão do veículo. A vítima morreu ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro. A Polícia Militar foi acionada às 12h10 para atender a ocorrência. A moto, Honda NX Falcon com placa de Sorocaba, foi encaminhada para a delegacia da cidade.
Laco era recém-casado, não tinha filhos e havia retornado de Sorocaba (SP) há um mês, para morar junto com a esposa no sítio da mãe, no bairro rural Matida. O corpo foi velado no centro comunitário do bairro e o sepultamento aconteceu ontem às 14h30.
Sem capacete
A ausência de capacete nas estradas rurais é comum em toda a região. O item é obrigatório, mas mesmo assim, pela escassez de fiscalização a maioria dos motociclistas trafega normalmente, diariamente, sem o equipamento de segurança.
Para o comandante da 4ª companhia da Polícia Militar em Santo Antônio da Platina, capitão Márcio Jaquetti, o problema não é apenas na escassez de fiscalização. “O problema é mais cultural. Enquanto a população pensar que deve usar cinto de segurança e capacete só porque a lei diz e a polícia cobra e não porque é um item de segurança pessoal, continuará assim”, afirmou.
Ele explica ainda o motivo da falta de fiscalização. “As fiscalizações são menos frequentes pela ausência de pessoal para implementar. Geralmente nas áreas urbanas a falta do capacete não é muito vista por ser facilmente visto de longe”. Para Jaquetti a situação pode ser resolvida a longo prazo. “Uma forma de resolver seria priorizar o ensino da segurança no trânsito desde crianças, por exemplo, com uma escola de trânsito, onde as crianças poderiam aprender na visão de motoristas e pedestres”.
De acordo com o código de trânsito, no artigo 24, compete aos órgãos executivos de trânsito planejar, regulamentar e fiscalizar o tráfego nas vias. Já o artigo 244 diz que conduzir motocicleta sem capacete é infração gravíssima e gera multa de R$191,54.

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