População quer reforço no policiamento após quadrilha violar máquinas de autoatendimento pela terceira vez em dois anos
Alvorada do Sul – A agência do Banco do Brasil em Alvorada do Sul (Região Metropolitana de Londrina) só deve reabrir na segunda-feira após a instalação de novas máquinas de autoatendimento, da recuperação do forro, das vidraças e do sistema de refrigeração do prédio, que na madrugada de ontem foi invadido por criminosos e parcialmente destruído por duas explosões.
Três terminais de autoatendimento foram destruídos no ataque, o terceiro do gênero na mesma agência em um período de dois anos. Duas máquinas foram supostamente dinamitadas e uma outra ficou inutilizada pela explosão. Nem o banco nem a polícia informaram o montante levado pela quadrilha. Ninguém se feriu.
A população está assustada com a sequência de roubos no mesmo endereço, o que, segundo eles, passam a sensação de completa vulnerabilidade da segurança pública no município. "Precisa de mais policiais e mais viaturas", reivindica Valdecir Batista, de 36 anos, proprietário de uma floricultura.
Um detalhe aumentou a apreensão dos moradores: o bando chegou a trancar os policiais e a viatura dentro do destacamento colocando cadeado nas duas únicas saídas do prédio.
Outros vizinhos da agência, na Avenida Joaquim Alves de Lima, a principal da cidade, também reclamam da pouca estrutura policial – o patrulhamento é feito com uma viatura e dois homens por turno. Em junho, a mesma agência foi invadida e os ladrões levaram o dinheiro violando os caixas eletrônicos com uma serra-copo (ferramenta que faz perfurações em formato circular). Em julho de 2011, o roubo também foi consumado após a detonação de cargas de dinamite.
Desta vez, câmeras de segurança no interior da agência mostraram que pelo menos seis homens encapuzados participaram do roubo. As imagens já foram entregues à polícia. Segundo informações da Polícia Militar, o grupo chegou ao local em dois veículos, uma Parati, de cor escura, e um Celta prata.
De acordo com o capitão Sílvio Marcos Moraes, relações-públicas do 15º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Rolândia, os dois carros teriam circulado pela cidade durante o dia em busca de informações sobre a agência bancária.
O oficial informou que há cerca de um mês uma ação criminosa muito semelhante foi registrada em Centenário do Sul, 57 quilômetros a oeste de Alvorada. Há suspeitas de que os dois arrombamentos foram praticados pelo mesmo bando.
Uma fonte ouvida pela FOLHA informou que os três ataques contra o Banco do Brasil foram executados em ocasiões em que as máquinas estavam abastecidas para atender trabalhadores dos maiores empregadores da região, que recebem o salário sempre na mesma data. "Eles sabem que o Banco do Brasil é a única agência bancária da cidade que faz os pagamentos", afirmou um comerciante vizinho à agência e que não quis se identificar. "Está muito fácil para os bandidos."
Uma comerciante disse que sua mãe, uma idosa de 75 anos, vizinha do banco, levou um grande susto com as duas explosões e que tem ficado muito nervosa com a situação. "Ela chegou a achar que a explosão tinha sido dentro de casa."
O vigilante Benedito Borges, que trabalhava nos fundos de uma casa comercial perto da agência, chegou a ver a movimentação após a explosões e ligou para a polícia. "Mas eles não atenderam e então liguei em Bela Vista (do Paraíso) que disse que ia avisar a polícia daqui por rádio." Borges comparou o barulho que veio da agência a explosões de uma pedreira.
O capitão Moraes admitiu que "dois policiais é pouco". Ele disse que a cidade tem "problemas com narcotráfico" e que semanalmente são enviadas equipes de inteligência para ajudar nos trabalhos de investigação.(Colaborou Danilo Marconi)
Três terminais de autoatendimento foram destruídos no ataque, o terceiro do gênero na mesma agência em um período de dois anos. Duas máquinas foram supostamente dinamitadas e uma outra ficou inutilizada pela explosão. Nem o banco nem a polícia informaram o montante levado pela quadrilha. Ninguém se feriu.
A população está assustada com a sequência de roubos no mesmo endereço, o que, segundo eles, passam a sensação de completa vulnerabilidade da segurança pública no município. "Precisa de mais policiais e mais viaturas", reivindica Valdecir Batista, de 36 anos, proprietário de uma floricultura.
Um detalhe aumentou a apreensão dos moradores: o bando chegou a trancar os policiais e a viatura dentro do destacamento colocando cadeado nas duas únicas saídas do prédio.
Outros vizinhos da agência, na Avenida Joaquim Alves de Lima, a principal da cidade, também reclamam da pouca estrutura policial – o patrulhamento é feito com uma viatura e dois homens por turno. Em junho, a mesma agência foi invadida e os ladrões levaram o dinheiro violando os caixas eletrônicos com uma serra-copo (ferramenta que faz perfurações em formato circular). Em julho de 2011, o roubo também foi consumado após a detonação de cargas de dinamite.
Desta vez, câmeras de segurança no interior da agência mostraram que pelo menos seis homens encapuzados participaram do roubo. As imagens já foram entregues à polícia. Segundo informações da Polícia Militar, o grupo chegou ao local em dois veículos, uma Parati, de cor escura, e um Celta prata.
De acordo com o capitão Sílvio Marcos Moraes, relações-públicas do 15º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Rolândia, os dois carros teriam circulado pela cidade durante o dia em busca de informações sobre a agência bancária.
O oficial informou que há cerca de um mês uma ação criminosa muito semelhante foi registrada em Centenário do Sul, 57 quilômetros a oeste de Alvorada. Há suspeitas de que os dois arrombamentos foram praticados pelo mesmo bando.
Uma fonte ouvida pela FOLHA informou que os três ataques contra o Banco do Brasil foram executados em ocasiões em que as máquinas estavam abastecidas para atender trabalhadores dos maiores empregadores da região, que recebem o salário sempre na mesma data. "Eles sabem que o Banco do Brasil é a única agência bancária da cidade que faz os pagamentos", afirmou um comerciante vizinho à agência e que não quis se identificar. "Está muito fácil para os bandidos."
Uma comerciante disse que sua mãe, uma idosa de 75 anos, vizinha do banco, levou um grande susto com as duas explosões e que tem ficado muito nervosa com a situação. "Ela chegou a achar que a explosão tinha sido dentro de casa."
O vigilante Benedito Borges, que trabalhava nos fundos de uma casa comercial perto da agência, chegou a ver a movimentação após a explosões e ligou para a polícia. "Mas eles não atenderam e então liguei em Bela Vista (do Paraíso) que disse que ia avisar a polícia daqui por rádio." Borges comparou o barulho que veio da agência a explosões de uma pedreira.
O capitão Moraes admitiu que "dois policiais é pouco". Ele disse que a cidade tem "problemas com narcotráfico" e que semanalmente são enviadas equipes de inteligência para ajudar nos trabalhos de investigação.(Colaborou Danilo Marconi)
Lúcio Flávio Moura
Reportagem Local
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