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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vereadora acusada de forjar próprio sequestro renuncia ao mandato

Ana Maria de Holleben renunciou no fim da manhã desta sexta-feira (30).
Renúncia foi minutos antes da sessão que poderia definir pela cassação.

A vereadora Ana Maria de Holleben (sem partido), de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná, renunciou ao mandato, nesta sexta-feira (30), poucos minutos antes do início da sessão extraordinária, que poderia definir pela cassação da parlamentar. O advogado Davi Artero entregou à Câmara Municipal uma carta com o pedido de renúncia da vereadora.
Vereadora Ana Maria de Holleben, de Ponta Grossa (Foto: Reprodução/RPCTV)Vereadora Ana Maria de Holleben, de Ponta Grossa
(Foto: Reprodução/RPCTV)
O presidente da Casa, Aliel Machado (PC do B), chegou a abrir a sessão para anunciar a renúncia, entretanto, a interrompeu logo depois. O suplente da vereadora, Nilson Ribeiro (PT), deve assumir o cargo, em data a ser definida pelo presidente da Câmara.
Há oito meses, a Câmara investiga o caso da vereadora acusada de forjar o próprio sequestro após cerimônia de posse no dia 1º de janeiro. O caso provocou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e posteriormente uma Comissão Parlamentar Processante (CPP).
Após análises dos parlamentares, três membros da CPP, Marcio Schirlo (PSB), Rogério Mioduski (PPS) e Julio Küller (PSD), pediram o arquivamento do relatório, que foi derrubado em votação em 24 de junho, em sessão extraordinária. Foram 17 votos favoráveis a continuação das investigações contra três votos para o arquivamento. Os vereadores, então, fizeram um novo relatório, que foi entregue na quarta-feira (28). Os integrantes da CPP concluíram que houve quebra de decoro parlamentar.
 Vereadora não vai responder criminalmente
Fora da Câmara Municipal, o episódio passou pela Polícia Civil. Os investigadores concluíram que a vereadora forjou o próprio sequestro, apesar de ter negado as acusações. O caso também chegou a ir para a Justiça. No início de junho, a parlamentar fez um acordo e não vai responder por falsa comunicação de crime e fraude processual, já que as penas não somam mais de um ano de prisão. Ela cumpre em liberdade algumas condições impostas pela Justiça para que o caso não seja retomado.
Ana Maria também foi expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT). No dia 8 de junho, a Comissão de Ética da legenda decidiu pela saída da parlamentar por estar “comprometendo o nome do partido”. A vereadora chegou a negociar a filiação com outras três legendas, mas até agora está sem partido.
http://g1.globo.com

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