Hoje começa o horário eleitoral gratuito. É a partir de agora que a maioria dos eleitores passa a definir seus candidatos
Começa hoje o horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, com os programas dos candidatos a vereador. Para a maioria dos eleitores, isso significa também o início da campanha política. A partir deste momento os eleitores começam a se engajar nas eleições e a definir os seus candidatos. Ao todo, serão 42 dias divididos entre as campanhas para prefeito e para vereador. O último programa será no dia 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno das eleições.
Para o cientista político da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Fernando Azevedo, a propaganda na televisão e no rádio é o eixo central das campanhas majoritárias. “O horário eleitoral expõe e dá visibilidade, popularizando o nome dos candidatos e exercendo um papel central na campanha política”, afirma. Para Azevedo, o horário eleitoral tomou, ao longo do tempo, o papel da campanha de rua nas grandes cidades e serve como principal canal de comunicação entre os candidatos e o eleitorado.
Sendo o centro das campanhas, a influência do horário eleitoral no voto para as eleições majoritárias é grande. Um dos motivos é a importância da televisão como fonte de informações na sociedade brasileira. A cientista política da UFPR Luciana Veiga diz que, apesar de uma grande parcela de telespectadores rejeitar os programas, eles acabam tendo um efeito indireto no voto de todo o eleitorado. “Quem gosta, se interessa e assiste, vai acabar conversando com quem não assiste, que também acaba sendo afetado”, afirma.
A partir do horário eleitoral, os candidatos começam a se expor de forma mais efetiva para o eleitor, mostrando sua história, suas propostas e, principalmente, seu posicionamento político. Um dos efeitos do horário eleitoral gratuito para o eleitor, segundo o cientista político Alberto Carlos de Almeida, é saber quem é governo e quem é oposição. “É a partir do horário eleitoral que o eleitor toma conhecimento das candidaturas”, afirma. Por isso, ela serve também como um “marco” para o real início das campanhas.
Para Azevedo, o efeito da tevê para os candidatos a vereador tende a ser bem menor. “O horário só é importante se uma coligação prioriza um candidato como ‘carro-chefe’. Para os outros, a visibilidade é muito pequena”, afirma. Já Almeida acredita que o horário reservado para as proporcionais deveria ser extinto. “Como o tempo é muito curto, o horário acaba sendo um concurso de quem chama mais atenção.”
Mídias sociais
As eleições de 2012 serão as primeiras eleições municipais na era do Facebook e do Twitter. Em 2008, essas redes já existiam, mas não atingiam tantos cidadãos quanto hoje. Entretanto, na avaliação de Azevedo, isso não deve significar uma queda na importância da televisão. “A TV ainda é central. As mídias sociais apenas complementam a campanha tradicional. Ela amplifica, repercute e agiliza a comunicação dos candidatos, servindo também como instrumento de mobilização da militância.”
Começa hoje o horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, com os programas dos candidatos a vereador. Para a maioria dos eleitores, isso significa também o início da campanha política. A partir deste momento os eleitores começam a se engajar nas eleições e a definir os seus candidatos. Ao todo, serão 42 dias divididos entre as campanhas para prefeito e para vereador. O último programa será no dia 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno das eleições.Para o cientista político da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Fernando Azevedo, a propaganda na televisão e no rádio é o eixo central das campanhas majoritárias. “O horário eleitoral expõe e dá visibilidade, popularizando o nome dos candidatos e exercendo um papel central na campanha política”, afirma. Para Azevedo, o horário eleitoral tomou, ao longo do tempo, o papel da campanha de rua nas grandes cidades e serve como principal canal de comunicação entre os candidatos e o eleitorado.
Sendo o centro das campanhas, a influência do horário eleitoral no voto para as eleições majoritárias é grande. Um dos motivos é a importância da televisão como fonte de informações na sociedade brasileira. A cientista política da UFPR Luciana Veiga diz que, apesar de uma grande parcela de telespectadores rejeitar os programas, eles acabam tendo um efeito indireto no voto de todo o eleitorado. “Quem gosta, se interessa e assiste, vai acabar conversando com quem não assiste, que também acaba sendo afetado”, afirma.
A partir do horário eleitoral, os candidatos começam a se expor de forma mais efetiva para o eleitor, mostrando sua história, suas propostas e, principalmente, seu posicionamento político. Um dos efeitos do horário eleitoral gratuito para o eleitor, segundo o cientista político Alberto Carlos de Almeida, é saber quem é governo e quem é oposição. “É a partir do horário eleitoral que o eleitor toma conhecimento das candidaturas”, afirma. Por isso, ela serve também como um “marco” para o real início das campanhas.
Para Azevedo, o efeito da tevê para os candidatos a vereador tende a ser bem menor. “O horário só é importante se uma coligação prioriza um candidato como ‘carro-chefe’. Para os outros, a visibilidade é muito pequena”, afirma. Já Almeida acredita que o horário reservado para as proporcionais deveria ser extinto. “Como o tempo é muito curto, o horário acaba sendo um concurso de quem chama mais atenção.”
Mídias sociais
As eleições de 2012 serão as primeiras eleições municipais na era do Facebook e do Twitter. Em 2008, essas redes já existiam, mas não atingiam tantos cidadãos quanto hoje. Entretanto, na avaliação de Azevedo, isso não deve significar uma queda na importância da televisão. “A TV ainda é central. As mídias sociais apenas complementam a campanha tradicional. Ela amplifica, repercute e agiliza a comunicação dos candidatos, servindo também como instrumento de mobilização da militância.”
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