31 horas terminou mais longo caso policial do Norte Pioneiro
Joelson Ferreira(camiseta azul), de 30 anos, se entregou e liberou a ex-esposa que estava como refém nesta sexta-feira,dia 11, em Joaquim Távora, exatamente às 14h04m .O advogado Guilherme Ress Barbosa, de Santo Antônio da Platina,ajudou a negociar com o sequestrador ,que já se mostrava propenso a se entregar desde a manhã,segundo informou o sargento Souza, do corpo de bombeiros.
O motoboy liberou a mulher após o advogado convencer Ferreira de que se empenharia para reduzir sua pena na após o crime de cárcere privado. A mulher foi liberada sob aplausos dos que acompanhavam a ação e aparentemente está bem de saúde.Foi atendida imediatamente após a saída
Além disso, o Comando-Geral da PM enviou para o local duas equipes antibombas do Comando de Operações Especiais (COE). O motoboy pediu que fosse preservada sua integridade física e também que não tivesse qualquer tipo de contato com a população.
A família de Joelson chega neste sábado, dia 12, para tratar da defesa do rapaz.
O sequestrador estava armado com um revólver calibre 38. Durante o sequestro ele chegou a falar que estava com uma dinamite, porém, ao se entregar disse que era mentira, apenas para impor medo.
Uma entrevista coletiva à Imprensa foi realizada no pátio da delegavia tavorense.
O homem invadiu pouco antes das sete horas de quinta-feira a casa da ex-mulher,Lidiane Matias(foto de arquivo de camiseta preta junto com a sobrinha).Ela tem 27 anos. O motivo seria a recente separação do casal e porque ele quer aparecer na mídia, ficando o maior tempo possível nos sites,rádio e TV eram as primeiras notícias.
O mototaxista queria que um profissional lhe explicasse a que tipos de crime ele pode ser enquadrado.Se for preso ou se entregar, deverá responder por cárcere privado (cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão), porte ilegal de arma de fogo (até quatro anos de reclusão), e porte ilegal de explosivos (cuja pena pode chegar a dois anos).
A casa onde eles permanecem - na Rua Tenente Ubirajara de Souza, no bairro Vila Nova - ficou cercada por policiais. O quarteirão foi isolado e a água da região cortada.
O invasor por três anos viveu com Lidiane na capital paranaense. Segundo o pai dela, o casal sempre passava por dificuldades financeiras e ele tinha que ajudá-los, enviando dinheiro. Por causa disso, há um ano e meio, a mulher decidiu abandonar o esposo e voltou com o filho para Joaquim Távora,onde voltou a viver com a família. Atualmente, ela trabalha no setor de compras do Frigorífico Pioneiro e cursa Ciências Contábeis na Fanorpi,em Santo Antônio da Platina.
Assim que foi deixado pela mulher, Joelson passou a telefonar regularmente a ela, tentando reatar o casamento. O pai de Lidiane disse que as ligações haviam cessado há cerca de três meses. Desde então, ninguém da família manteve qualquer contato com o rapaz.
As ruas perpendiculares da casa também foram bloqueadas, de modo a evitar que as pessoas chegassem às esquinas da via. Somente os policiais e o Corpo de Bombeiros conseguiam chegar perto da residência.
A Imprensa acompanhou a negociação à distância.Na casa, Joelson tinha um notebook e acompanhou as notícias sobre o caso, inclusive no npdiario.
fonte:www.npdiario.com.br
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