Policiais civis estiveram em um edifício localizado na Avenida Paraná, em Maringá, na tarde desta sexta-feira (4), para conter os ânimos dos moradores que tentavam invadir um dos apartamentos para linchar o proprietário do imóvel.
O tumulto começou após o morador - de aproximadamente 60 anos - ter sido denunciado à polícia por abuso sexual. A vítima, segundo a polícia, seria uma menina de seis anos, cuja família mora no mesmo andar do suspeito.
Segundo a Polícia Civil, o caso de estupro foi denunciado pela mãe da vítima na quinta-feira (3). Ela esteve na Delegacia da Mulher e relatou que a filha contou ter sido estuprada pelo vizinho. Os abusos, segundo a polícia, ocorriam quando os pais saiam para trabalhar e deixavam a criança sob os cuidados da irmã.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a menina foi submetida ao exame de conjunção carnal no Instituto Médico-Legal (IMl), porém o laudo foi inclusivo. O médico legista orientou que a vítima seja encaminhada a um ginecologista para um exame mais detalhado.
A garota também passou pela avaliação de uma psicóloga da Delegacia de Mulher, especializada no atendimento às vítimas de abuso sexual. A profissional considerou coerente o relato feito pela menina que detalhou os abusos. Ela disse que não houve relação sexual, mas que teve as partes íntimas acariciadas pelo suspeito.
Hoje o boato sobre o suposto estupro se espalhou pelo prédio e, revoltados, os moradores tentaram invadir o apartamento do suspeito. Assustado, ele se trancou no imóvel, junto com a esposa, e só saiu após a chegada da polícia.
Depois de contido os ânimos dos moradores, o suspeito foi levado para a delegacia. Acompanhado de um advogado, ele negou as acusações e, após prestar interrogatório, foi liberado. A Polícia Civil não descartou a possibilidade de pedir à Justiça a prisão temporário do acusado.
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