Flávio Borsato, diretor da Sercomtel, alerta que aparelhos não homologados perdem em qualidade e performance |
A partir de 2014, os celulares que não possuem homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não poderão mais fazer ligações. As operadoras vão fechar o cerco aos conhecidos celulares ``piratas´´ e bloquear o uso destes aparelhos no momento da ativação do chip. Para isso, elas vão implementar, até o ano que vem, um sistema que verifica se o chip está sendo utilizado em um terminal homologado ou não. O controle, em um primeiro momento, vai ocorrer somente sobre as novas habilitações, mas a expectativa, conforme a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), é que os aparelhos sem homologação já em uso passem por um processo natural de substituição.
A medida atende a pedidos de fabricantes nacionais, que têm atualmente seus negócios prejudicados pela venda de produtos irregulares. Além disso, atende a desejo da Anatel de melhorar a qualidade das ligações. Estima-se que 20% dos telefones celulares utilizados no País sejam piratas, o que corresponde a 50 milhões de aparelhos, afirma o diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, Flávio Borsato.
O engenheiro avisa que o fato de não estar homologado junto à Anatel alerta para a questão de que o telefone pirata pode não atender a requisitos de qualidade, o que pode afetar a qualidade do serviço prestado ao usuário em si e até mesmo ao prestado a outros usuários.
Segundo a Anatel, equipamentos não homologados podem ainda apresentar riscos à saúde dos usuários, pois não há controle de níveis de ruídos e de emissões de radiofrequência. O usuário também pode estar exposto a riscos de choques durante o uso ou enquanto carrega a bateria de celulares, afirma ainda a agência, em uma cartilha sobre a homologação de produtos.
Os celulares "piratas" estão no rol dos aparelhos que chegam ao País ilegalmente, grande parte com origem em países asiáticos, daí serem conhecidos por celulares chineses. Alguns copiam aparelhos populares, e o grande atrativo está no fato de que são vendidos por preços muito baixos. "Mas a qualidade e performance não são compatíveis do ponto de vista técnico com aparelhos homologados, certificados pela Anatel", comenta Borsato.
A melhor forma de identificar se um aparelho é ou não pirata, de acordo com ele, está no IMEI (International Mobile Equipment Identity, em português, Identificação Internacional de Equipamento Móvel), uma espécie de número de identificação do aparelho usualmente fixada na parte de trás do celular, perto do compartimento da bateria e do chip.
A Anatel, em uma cartilha, recomenda que os usuários verifiquem se o produto é homologado checando se nele está afixado um selo da agência com o número de homologação ou consultando os modelos certificados no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH), que pode ser acessado no site da agência (veja quadro). Mesmo modelos comprados no exterior precisam ser certificados pela Anatel. Neste caso, o usuário precisa consultar o modelo desejado no site.
A medida atende a pedidos de fabricantes nacionais, que têm atualmente seus negócios prejudicados pela venda de produtos irregulares. Além disso, atende a desejo da Anatel de melhorar a qualidade das ligações. Estima-se que 20% dos telefones celulares utilizados no País sejam piratas, o que corresponde a 50 milhões de aparelhos, afirma o diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, Flávio Borsato.
O engenheiro avisa que o fato de não estar homologado junto à Anatel alerta para a questão de que o telefone pirata pode não atender a requisitos de qualidade, o que pode afetar a qualidade do serviço prestado ao usuário em si e até mesmo ao prestado a outros usuários.
Segundo a Anatel, equipamentos não homologados podem ainda apresentar riscos à saúde dos usuários, pois não há controle de níveis de ruídos e de emissões de radiofrequência. O usuário também pode estar exposto a riscos de choques durante o uso ou enquanto carrega a bateria de celulares, afirma ainda a agência, em uma cartilha sobre a homologação de produtos.
Os celulares "piratas" estão no rol dos aparelhos que chegam ao País ilegalmente, grande parte com origem em países asiáticos, daí serem conhecidos por celulares chineses. Alguns copiam aparelhos populares, e o grande atrativo está no fato de que são vendidos por preços muito baixos. "Mas a qualidade e performance não são compatíveis do ponto de vista técnico com aparelhos homologados, certificados pela Anatel", comenta Borsato.
A melhor forma de identificar se um aparelho é ou não pirata, de acordo com ele, está no IMEI (International Mobile Equipment Identity, em português, Identificação Internacional de Equipamento Móvel), uma espécie de número de identificação do aparelho usualmente fixada na parte de trás do celular, perto do compartimento da bateria e do chip.
A Anatel, em uma cartilha, recomenda que os usuários verifiquem se o produto é homologado checando se nele está afixado um selo da agência com o número de homologação ou consultando os modelos certificados no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH), que pode ser acessado no site da agência (veja quadro). Mesmo modelos comprados no exterior precisam ser certificados pela Anatel. Neste caso, o usuário precisa consultar o modelo desejado no site.
Mie Francine Chiba
Reportagem Local
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