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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Gaeco prende cinco pessoas ligadas à Iguaçu do Brasil

Além do dono da construtora, "laranjas" e funcionários tiveram prisões decretadas sob suspeita de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha

O Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina prendeu cinco pessoas ligadas à construtora Iguaçu do Brasil nesta segunda-feira (1). As prisões foram decretadas pelo juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo Roldão –, sob a suspeita de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Eles estariam vendendo “fraudulentamente” casas em condomínios fechados. Seriam 13 empreendimentos, alguns deles ainda sem “sequer registro de loteamento” junto à Prefeitura.
Entre os presos estão o ex-prefeito de Mandaguari Carlos Alberto Oliveira, que segundo o delegado Alan Flore, seria o “proprietário de fato” da Iguaçu do Brasil; um casal de "laranjas", que segundo o delegado seriam os “donos de direito”, além de dois funcionários. Os laranjas são caseiros de um imóvel de Oliveira. Além da Iguaçu do Brasil, haveria outra empresa em nome deles. Oliveira é o único que está preso em Maringá. Os demais estão presos em Londrina.
Há pelo menos mais um mandado de prisão temporária que até agora não foi cumprido, segundo informou o delegado Alan Flore. Conforme o delegado, a pessoa “foi presa há alguns anos por estelionato e cumpriu pena”. O delegado do Gaeco informou que se trata do “gerente de venda de um dos empreendimentos [da Iguaçu do Brasil]”. A condenação, de acordo com a informação do Gaeco, era a 18 anos de prisão por “venda fraudulenta de cartas de crédito contempladas” por consórcio.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Maringá, Mandaguari e Londrina. A operação é resultado de denúncias feitas no dia 18 de março ao Gaeco por um grupo de pessoas que comprou casas em condomínios da construtora. Entre as pessoas que foram ao Ministério Público, há quem vendeu terrenos nos quais seriam construídos os condomínios e compradores dos imóveis que não estariam sendo entregues.
Na ocasião, a Iguaçu do Brasil informou, em nota, que “pessoas de boa fé estão sendo usadas para fazer manifestação, visando tão somente causar tumultos e perturbação da ordem pública” e que “tem pessoas que mesmo estando com seu futuro imóvel já pronto e sendo entregue em poucos dias e com os contratos todos sendo cumpridos rigorosamente, acabam sendo envolvidos nessas manifestações”. (colaborou Juliana Gonçalves)

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