Fruta subiu 44,7% em Londrina e fez com que o kit fechasse com alta de 6,72%
O preço elevadíssimo do tomate continua assombrando os consumidores e puxando os preços da cesta básica londrinense para as alturas. No mês de março, de acordo com o levantamento realizado pelos alunos da Faculdade Pitágoras sob a coordenação do economista Flávio Oliveira dos Santos, a fruta subiu 44,7% e fez com que o kit fechasse com alta de 6,72%. É o segundo mês consecutivo que o tomate influencia diretamente no fechamento do preço da cesta. No mês passado, a alta foi de 1,88% também graças a ele.
A cesta básica está custando, em média, R$ 293,44 para uma pessoa e R$ 880,31 para uma família de quatro integrantes (dois adultos e duas crianças). Caso fosse realizada uma pesquisa de preços em nove supermercados e adquiridos os produtos mais baratos em cada um deles, o kit poderia ser comprado a R$ 213,15 (ou R$ 639,45), uma economia de 50,11%.
Além do tomate, mais quatro produtos apresentaram alta no mês passado. São eles: café (6,27%), carne (0,52%), farinha de trigo (0,12%) e leite (4,44%). "Porém, com o peso de mais de 20% na cesta, caso a fruta não tivesse apresentado alta, a cesta básica teria apresentado uma redução de 0,41% no mês passado", ressalta o economista.
Pela pesquisa coordenada por Oliveira, o tomate estava sendo vendido ontem de R$ 3,49 o quilo (kg) até R$ 8,39, variação de 140,40%, ou quase de R$ 5. No levantamento rápido realizado pela reportagem da FOLHA, o produto foi encontrado entre R$ 6,50 o kg no supermercado, passando a R$ 9,90 no sacolão até o valor de R$ 11 nas feiras livres, onde geralmente os produtos estão visualmente mais bonitos.
Entre os produtos que reduziram, destaque para o açúcar (8,94%), a banana (8,46%) e a margarina (12,42%). Outros itens do kit tiveram quedas menos significativa, como o arroz (3%), batata (0,23%), feijão (0,91%) e o óleo de soja (3,63%).
Desde novembro do ano passado, a cesta londrinense apresenta aumentos substanciais. O incremento acumulado no período já chegou a 29,56%. "Certamente, os hortifruti têm peso significativo nestes aumentos sucessivos", comenta o coordenador da pesquisa.
Consumidores
"Antigamente comprava o tomate por quilo, agora costumo dizer que compro por dúzia. Está caro demais", esbraveja a dona de casa Terezinha Alves. Ontem no final da tarde, ela comprou seis tomates pequenos e pagou R$ 5,27. "Todos os hortifruti estão com preços absurdos. Rúcula, almeirão e até o alface, que esses dias cheguei a pagar R$ 2,50 por um pé bem judiado. Como tenho problemas de saúde, não posso nem pensar em não comer salada", complementa ela.
A comerciante Margareth Sato também não deixa de comprar, mas prefere pegar bem poucas unidades. "Quando está caro, compro no máximo R$ 2 para ajudar no tempero da carne", salienta ela.
http://www.folhaweb.com.br
O preço elevadíssimo do tomate continua assombrando os consumidores e puxando os preços da cesta básica londrinense para as alturas. No mês de março, de acordo com o levantamento realizado pelos alunos da Faculdade Pitágoras sob a coordenação do economista Flávio Oliveira dos Santos, a fruta subiu 44,7% e fez com que o kit fechasse com alta de 6,72%. É o segundo mês consecutivo que o tomate influencia diretamente no fechamento do preço da cesta. No mês passado, a alta foi de 1,88% também graças a ele.
A cesta básica está custando, em média, R$ 293,44 para uma pessoa e R$ 880,31 para uma família de quatro integrantes (dois adultos e duas crianças). Caso fosse realizada uma pesquisa de preços em nove supermercados e adquiridos os produtos mais baratos em cada um deles, o kit poderia ser comprado a R$ 213,15 (ou R$ 639,45), uma economia de 50,11%.
Além do tomate, mais quatro produtos apresentaram alta no mês passado. São eles: café (6,27%), carne (0,52%), farinha de trigo (0,12%) e leite (4,44%). "Porém, com o peso de mais de 20% na cesta, caso a fruta não tivesse apresentado alta, a cesta básica teria apresentado uma redução de 0,41% no mês passado", ressalta o economista.
Pela pesquisa coordenada por Oliveira, o tomate estava sendo vendido ontem de R$ 3,49 o quilo (kg) até R$ 8,39, variação de 140,40%, ou quase de R$ 5. No levantamento rápido realizado pela reportagem da FOLHA, o produto foi encontrado entre R$ 6,50 o kg no supermercado, passando a R$ 9,90 no sacolão até o valor de R$ 11 nas feiras livres, onde geralmente os produtos estão visualmente mais bonitos.
Entre os produtos que reduziram, destaque para o açúcar (8,94%), a banana (8,46%) e a margarina (12,42%). Outros itens do kit tiveram quedas menos significativa, como o arroz (3%), batata (0,23%), feijão (0,91%) e o óleo de soja (3,63%).
Desde novembro do ano passado, a cesta londrinense apresenta aumentos substanciais. O incremento acumulado no período já chegou a 29,56%. "Certamente, os hortifruti têm peso significativo nestes aumentos sucessivos", comenta o coordenador da pesquisa.
Consumidores
"Antigamente comprava o tomate por quilo, agora costumo dizer que compro por dúzia. Está caro demais", esbraveja a dona de casa Terezinha Alves. Ontem no final da tarde, ela comprou seis tomates pequenos e pagou R$ 5,27. "Todos os hortifruti estão com preços absurdos. Rúcula, almeirão e até o alface, que esses dias cheguei a pagar R$ 2,50 por um pé bem judiado. Como tenho problemas de saúde, não posso nem pensar em não comer salada", complementa ela.
A comerciante Margareth Sato também não deixa de comprar, mas prefere pegar bem poucas unidades. "Quando está caro, compro no máximo R$ 2 para ajudar no tempero da carne", salienta ela.
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